Em uma revelação curiosa recente, parece que não foi apenas o Antigo Testamento que previu a grande salvação da humanidade pecadora através do sangue do filho de Deus, Cristo.
Segundo o Antigo e o Novo Testamento, Jesus Cristo, figura central do ensino cristão, nasceu no ano 4, e foi crucificado por ordem do prefeito romano Pôncio Pilatos aos 33 anos, por volta do ano 37, antes de ressuscitar três dias depois. No entanto, uma nova descoberta poderia ter servido de inspiração para a icônica história bíblica.
Trata-se da Pedra de Gabriel, uma tábua com 87 linhas de texto hebraico que se revelou conter profecias escritas em primeira pessoa, incluindo o que parece ser sobre a ressurreição. A tábua foi encontrada perto do mar Morto.
Para esclarecer o tempo e certos detalhes do evento, o pesquisador da Bíblia Simcha Jacobovici arriscou e viajou até o local da pedra durante a série "Decodificando os Antigos" da Amazon Prime, conforme observado pelo tabloide britânico Express.
Como diz o narrador, "Simcha já desvendou muitos dos segredos da pedra", acrescentando que peculiaridades como o estilo da caligrafia, a arqueologia, assim como "a forma como a pedra apareceu no mercado de antiguidades" apontam para Pereia como o lugar de origem da pedra.
Conteúdo da pedra
Simcha teria decifrado o que foi escrito na pedra que remontava ao período antes de Cristo. A inscrição contava a história de um rebelde chamado Simão, que veio desta região e que foi considerado pelos seus colegas como um Messias.
"A controvérsia se centra em torno de uma mencionada na pedra, que não tem significado para ninguém, exceto para um acadêmico da Bíblia", afirma a série.
A palavra é "domin", que significa "esterco", mas o acadêmico Israel Knohl observa que as referências bíblicas a "domin" também podem significar "carne apodrecida".
A questão é que Simão de Pereia era um antigo escravo de Herodes, o Grande, que se rebelou e foi morto pelos romanos entre 4 a.C. e 14 d.C., sendo decapitado e empurrado para um barranco na Pereia como sinal do maior desdém.
"Na época de Jesus, a história inscrita na pedra parecia caber a Simão e a mais ninguém", continua Knohl, implicando que Simão era o protótipo de Jesus.
Knohi traduziu a linha 80 da inscrição como "em três dias, vivo, eu Gabriel te ordeno", uma espécie de instrução a Simão de Pereia para ressuscitar em três dias, assim como Jesus supostamente fez.
"Então, da crise mais grave, surge uma nova ideia, a ideia de que a morte do Messias era uma parte essencial do processo de salvação", disse o acadêmico, argumentando que a história poderia ter sido conhecida por Jesus, que empregou a ideia em sua "atividade messiânica".
Seja como for, quer contenha ou não a profecia da ressurreição com a palavra "viver", a tênue inscrição não deixa de levantar questões na comunidade científica.
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