CoronaVac e incoerência

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Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) – e praticamente todos os seus aliados na esquerda nacional – teceram duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro por causa do seu aparente desapreço pela Ciência e por órgãos e autoridades sanitários ao tomar decisões relativas à expansão da doença.

“Um genocida!”, bradaram.

Agora, na crise sobre a compra (ou não) da vacina desenvolvida pela Sinovac, farmacêutica chinesa que está desenvolvendo a CoronaVac, uma das vacinas ainda em fase de testes contra a Covid-19, o socialista  mostra que, na verdade, apenas fazia discurso político.

Em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, Dino defendeu nada menos que a aprovação de uma lei que permita a compra da CoronaVac, mesmo sem registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Isso mesmo!

Segundo o socialista , um dispositivo legal deve ser criado nos moldes de um artigo da Lei 13.979, aprovada em fevereiro, que prevê a aquisição excepcional e temporária de medicamentos, equipamentos, materiais e insumos na área de saúde sem registro da Anvisa. “Compramos respiradores dessa forma”, disse o governador do Maranhão, Flávio Dino.

A ideia é que o novo dispositivo legal permitia a compra do imunizante mesmo sem o registro nacional – mas desde que ele seja aprovado pela agência equivalente de algum outro país ou região com tradição científica, como EUA, União Europeia, Japão ou a própria China.

Ou seja: o mesmo governador que tanto criticou Bolsonaro, agora mostra seu desapreço pela principal autoridade sanitária brasileira. Unicamente porque precisa mostrar que está em lado oposto ao do presidente.

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