Investigação da Marinha é sigilosa, mas não descarta elo com navios que burlam sanções internacionais. Levantamento obtido pelo G1 encontrou 14 deles saindo de Puerto José desde maio. Mercado ilegal de petróleo movimenta mais de US$ 100 bilhões ao a
O rastreamento que flagrou o liberiano e outros “fantasmas”, também chamados de “dark ships”, foi feito por uma empresa de inteligência de dados internacional a pedido do G1. Não há informações sobre se esta embarcação está na mira do governo brasileiro. A Marinha do Brasil não dá detalhes sobre sua investigação.
Mas considera a possibilidade do envolvimento de um navio irregular entre as principais hipóteses para a origem do óleo que polui o Nordeste. A suspeita é que possa ter ocorrido algum acidente na transferência da carga em alto mar.
Conforme testes realizados pela Petrobras, o material encontrado nas praias brasileiras é uma mistura de óleos venezuelanos. A Marinha concentra suas investigações em uma área a cerca de 700 km da costa.
Na quarta-feira (30), o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou à imprensa que o governo "está perto" de identificar os responsáveis pelas manchas de óleo. A declaração foi depois de uma reunião com o comandante da Marinha, almirante Ilques Barbosa. Mourão sinalizou que eventuais resultados dessa investigação serão anunciados pelo presidente Jair Bolsonaro.
Desde maio, ao menos 14 petroleiros deixaram Puerto José, na Venezuela, e desligaram o seu sistema de monitoramento por no mínimo duas semanas, de acordo com análise da empresa de inteligência de dados Kpler, que "promove soluções de transparência no mercado de commodities".
A embarcação liberiana citada no levantamento obtido pelo G1 ficou um mês fora dos radares desde que começou a navegar em 8 de agosto. O período coincide com as datas-alvo das investigações conduzidas pela Marinha e Polícia Federal. As manchas começaram a aparecer no fim daquele mês, na Paraíba.
A navegação fora dos radares é uma prática ilegal, mas não é incomum e mostra como agem os operadores do mercado pirata. Em nossa vizinhança, muitas vezes a estratégia é adotada por empresas interessadas em driblar sanções comerciais impostas à Venezuela.
O navio liberiano cujas datas de navegação coincidem com a investigação da Marinha carregou o equivalente a pouco mais de 1 milhão de barris de petróleo, o que daria quase 159 milhões de litros, um volume que lotaria 3,2 mil caminhões-tanque.
Depois de pegar a carga e retomar sua rota, esse navio-fantasma liberiano ficou oculto dos sistemas por mais de um mês. Reapareceu perto da Malásia. Os analistas da Kpler avaliam que o caminho que ele passou, muito provavelmente, foi pelas águas internacionais ao longo da costa brasileira, indo pelo Cabo da Boa Esperança até a Ásia. A alternativa a essa rota seria o canal do Panamá, mas a tarifação e a fiscalização ali são bem mais rígidas.
A Marinha diz que notificou 30 navios de 10 nacionalidades que teriam passado pela costa brasileira entre 25 de agosto e 3 de setembro por suspeita de envolvimento no derramamento. Procurados pelo G1, os responsáveis pela investigação não informaram se o navio-tanque com bandeira da Libéria está entre os notificados. A empresa grega responsável pelo navio não retornou os pedidos de esclarecimentos feitos pela equipe de reportagem.
Comércio bilionário
Considerando o mercado legal, a carga transportada pelo navio liberiano valeria algo perto de US$ 61 milhões. No mercado ilegal, o valor é um pouco mais baixo, mas os descontos e os riscos fazem parte da ilegalidade neste comércio que movimenta cerca de US$ 130 bilhões por ano (algo como R$ 530 bilhões).
Esse valor é superior à soma de tudo o que é produzido em um ano por algumas economias do mundo como Ucrânia, Angola e Marrocos, por exemplo. Entre os países em que o roubo e contrabando de petróleo são mais comuns estão Nigéria, México, Equador, Irã e, atualmente, também a Venezuela.
Para poder entrar na ilegalidade, os administradores dos navios desligam o sistema de monitoramento das embarcações em alto mar, o chamado "Automatic Identification System" (AIS). O AIS serve para localizar e identificar os navios a longa distância. A Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Solas), um tratado das Nações Unidas, exige que os navios usem sempre os sinais AIS para navegação.
Analistas do setor apontam que as embarcações fantasmas montam verdadeiras "lojas no oceano" para venda de petróleo e derivados. Um dos riscos é que ocorram problemas durante a transferência do produto, levando a um derramamento no mar.
Na maioria das vezes, eles comercializam os derivados do petróleo, e nem sempre o óleo cru. Boa parte do dinheiro financia outras atividades fora da lei, como o tráfico de drogas e o terrorismo. E as medidas de fiscalização contra ele não são efetivas (leia mais abaixo).
Um mercado ilegal e global
O roubo e o contrabando de petróleo e de combustíveis ocorrem em grande escala, e em âmbito global. Praticamente todos os países produtores e compradores enfrentam algum nível de ilegalidade nesse mercado, que envolve principalmente os produtos do óleo refinado, como gasolina, diesel, querosene, lubrificantes e gás.
Isso ocorre até mesmo na Europa e nos Estados Unidos, além do Oriente Médio, da África e dos países latino-americanos. No Brasil, o mercado é mais controlado, dominado pela Petrobras. No país, a ilegalidade mais comum não tem relação com os "dark ships", mas com furtos na rede de mais de 14 mil km de oleodutos e gasodutos. Em 2018, a estatal registrou 261 ocorrências de intervenções clandestinas nesses dutos.
A forma mais comum de comercializar o óleo ilegalmente é por meio da "arbitragem", isto é, obter o produto mais barato em um lugar e vendê-lo por preço mais alto em outro. Nesse mercado, a técnica também é muito usada para lavagem de dinheiro.
De acordo com o pesquisador e analista David Soud, especialista na investigação do comércio ilícito de petróleo no I.R. Consilium (EUA), a diferença de preços entre um país e outro se dá tanto pelo modelo de produção quanto por causa de subsídios ao setor petroleiro em algumas localidades.
"Você pode comprar combustível subsidiado no Equador, por exemplo, e depois vendê-lo fora, na Colômbia. Não é à toa que a possibilidade de mexer nos subsídios no Equador provocou protestos recentemente", recorda Soud.
O óleo ilegal costuma ser comercializado com um desconto em relação ao preço de mercado.
De acordo com Soud, é difícil estimar quanto valeria uma carga ilegal de petróleo no mercado clandestino, mas os preços se baseiam nos do mercado regular. O petróleo cru do tipo Brent está atualmente na casa dos US$ 61 por barril.
O mercado ilegal do petróleo tem entre suas estratégias ataques a dutos de distribuição em terra e também a ação de piratas em alto mar, em pequena e em grandes escalas.
"Há navios-tanque que literalmente montam uma loja no oceano. E aí ocorrem muitas transferências de carga de um navio para o outro." – David Soud, analista do I.R. Consilium (EUA).
Consilium (EUA)
Especialistas alertam para sistema de resposta a grandes vazamentos no transporte marítimo
Desviar a carga e 'sumir' do mapa
É nesse ponto que muitas embarcações que carregam petróleo desligam seus sistemas de monitoramento AIS e somem do mapa. Esses navios saem do porto com uma carga e, no meio do caminho, carregam mais óleo ou combustíveis, e talvez passem o produto para outras embarcações. Só depois o produto contrabandeado é levado a um destino.
Embora o petróleo seja normalmente medido em quantidade de "barris" (cada barril tem 159 litros), o mais usual é que o produto e seus combustíveis sejam transportados em grandes tanques. Seriam necessários milhões de barris de metal para poder transportar a enorme quantidade de óleo que apareceu nas praias do Brasil, algo bastante incomum.
O analista do mercado de petróleo cru Emmanuel Belostrino, da Kpler, explicou ao G1 que, quando um navio desliga o AIS, ele para de emitir sua posição e também outras informações de movimento. "Eles ficam, essencialmente, escondidos e fora do mapa", afirma.
"O sinal AIS é uma medida de segurança, pois ajuda a evitar colisões e outros acidentes marítimos. Os capitães de navios não vão, normalmente, parar de enviar esses sinais, a menos que estejam ativamente tentando esconder suas posições, como é o caso de algumas embarcações levando óleo cru iraniano ou venezuelano" – Emmanuel Belostrino, da empresa de inteligência de dados Kpler.
Ele menciona especialmente o Irã e a Venezuela porque esses países têm regimes políticos que atualmente enfrentam sanções internacionais, especialmente dos Estados Unidos e da Europa. O mercado clandestino do petróleo acaba se tornando uma alternativa para desovar uma parcela importante da produção que, por causa das sanções, não encontraria saída legal.
Em relatório para o centro de pesquisas "Atlantic Council", os especialistas Ian Ralby e David Sound dizem que o comércio ilegal de óleo custa bilhões de dólares ao ano para os governos, que deixam de arrecadar impostos, e também para empresas do setor de energia, que enfrentam a concorrência desleal.
O contrabando de óleo e seus produtos fomenta outras atividades ilegais, como:
- Pirataria nos oceanos;
- Produção de cocaína, pois a gasolina é usada como solvente;
- Financiamento para o crime organizado e o terrorismo;
- Cobertura para outras operações de tráfico;
- Apoio para operações de pesca ilegal.
Segundo Soud, a única saída para minimizar o problema seria a criação de parcerias internacionais e, principalmente, regionais, na fiscalização e no combate ao comércio ilegal.
"A situação do vazamento de óleo no Brasil mostra a enorme necessidade de cooperações regionais. É importante termos respostas regionais, e não só nacionais, porque a repercussão desse problema sempre termina atravessando as fronteiras", analisa.
Os 14 navios 'fantasmas'
As sanções dos Estados Unidos contra o petróleo venezuelano fizeram com que, nos últimos meses, mais navios começassem a sair da Venezuela com grande quantidade de óleo cru, conforme observou Emmanuel Belestrino. Segundo ele, só no mês de agosto, um total de 17 navios petroleiros carregaram petróleo cru em Puerto José.
"Alguns carregam quantidade equivalente a quase 2 milhões de barris de petróleo e desaparecem do radar quando desligam o sistema AIS", afirma o analista de mercado.
Nesse contexto, o G1 pediu à Kpler que fornecesse uma lista dos navios mais recentes que usaram esse recurso para "sumir do mapa". Desde o início de maio, foram 14 embarcações, conforme a tabela abaixo.
Alguns desses barcos desaparecem do radar por pelo menos duas semanas e reaparecem depois no sistema em lugares como Estreito de Malaca (entre a península da Malásia e a ilha de Sumatra) ou o Cabo da Boa Esperança (África do Sul).
Navios petroleiros que desligaram o AIS por ao menos 2 semanas
BANDEIRA DO NAVIO | DATA DO CARREGAMENTO | CARGA (Equivalente em Barris) |
Grécia | 27/05/2019 | 500.000 |
Hong Kong | 05/06/2019 | 1.900.000 |
Malta | 06/06/2019 | 1.900.000 |
Grécia | 08/07/2019 | 1.900.000 |
Grécia | 12/07/2019 | 1.400.000 |
Libéria | 26/07/2019 | 1.900.000 |
Panamá | 29/07/2019 | 1.916.000 |
Libéria | 08/08/2019 | 1.023.000 |
Grécia | 01/09/2019 | 1.900.000 |
Malta | 12/09/2019 | 563.000 |
Malta | 14/09/2019 | 667.000 |
Malta | 24/09/2019 | 1.000.00 |
Libéria | 11/10/2019 | 1.000.000 |
Malta | 12/10/2019 | 958.000 |
Saindo de Puerto José | 1 barril = 159 litros |
Fonte: Kpler e Marine Traffic
Dessa lista, o navio mais próximo ao desastre ambiental no Brasil é aquele com bandeira da Libéria que carregou petróleo bruto na Venezuela do tipo "Merey 16", um dos mais comercializados, e desligou seu AIS por mais de um mês.
O G1 questionou a empresa responsável sobre o porquê de a embarcação ter navegado com o AIS desligado, mas ainda aguarda uma justificativa. De acordo com Soud, via de regra “a indústria de navios é hipercompetitiva e extremamente sigilosa, por isso pode ser muito difícil obter respostas”.
Outros 16 barcos carregaram petróleo no mesmo porto durante o mês de agosto – e mantiveram o AIS ligado durante a rota, como é esperado. A Marinha não detalhou os nomes dos suspeitos e não é possível afirmar se eles integram a lista.
Especialistas confirmam que, de fato, o óleo venezuelano é mais pesado, ácido e denso, características que batem com o material que está nas praias do Nordeste. Também os óleos do México e do Canadá têm aspecto parecido.
Por causa das características desse óleo venezuelano, ele teria que ser levado para países que têm estrutura avançada de refinamento, como Rússia, Índia ou Cuba, por exemplo. Nem todos os países conseguem refinar um óleo extremamente denso. Também por isso é mais comum o contrabando de combustíveis. O querosene, por exemplo, pode ser usado na adulteração de gasolina.
Esse óleo venezuelano é diferente daquele encontrado na Nigéria, por exemplo, que é mais leve, "doce" (baixo teor de enxofre) e por isso mais fácil de refinar. "Na Nigéria roubam muito óleo cru, porque o óleo de lá pode ser refinado até no quintal. Esse cálculo criminoso faz sentido", conta Soud, acrescentando que a gasolina que resulta desse processo entra facilmente no Togo, por exemplo.
"Já o óleo do México ou da Venezuela é bem diferente, muito pesado. Você precisa de um processo mais complexo, com equipamentos e muito conhecimento. Tanto que no México roubam mais o combustível já refinado." – David Soud, pesquisador do I.R. Consilium.Segundo Emmanuel Belostrino, os navios-fantasma que carregam óleo cru da Venezuela e tentam ofuscar suas operações durante a viagem desligando o sistema AIS desaparecem do mapa por tempo "considerável".
O fato de o óleo não ser habitualmente transportado em barris de metal, e sim em tanques, torna ainda mais "misterioso" o fato de terem sido encontrados barris da marca Shell contendo o mesmo óleo em algumas das praias. A Shell diz que os barris eram, originalmente, de lubrificantes e que foram reutilizados por terceiros, não por ela.
"Ataques de piratas a navios-tanque de óleo cru seriam uma possibilidade, desde que alguns bandidos tenham retirado uma parte do óleo dos tanques e passado para alguns barris reutilizados. Mas essa teoria seria muito difícil de provar", deduz o analista Belostrino. "Esse é o único caso que posso pensar envolvendo barris de verdade."
Desafios da fiscalização
Qualquer instituição e até outros navios podem monitorar o sistema AIS. Existem várias agências que fornecem esse serviço, usado inclusive pelas guardas costeiras, pelas bases de controle dos portos e pela Marinha.
Porém, quando os navios-fantasma desligam o sistema AIS, é impossível saber exatamente o que aconteceu no período em que não estavam sendo monitorados. Esse é o maior desafio para a fiscalização em águas internacionais.
"Esses 'dark ships' estão num campo muito difícil de detecção", lembra o professor Rui Carlos Botter, do departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Universidade de São Paulo (USP). "Você nunca vai conseguir saber de onde ele veio e o que fez. Precisaríamos de sistemas muito mais complexos e caros, para isso."
Embora existam convenções internacionais e orientações claras, recorda Botter, são as autoridades nacionais as principais responsáveis pela fiscalização – no caso do Brasil, a Capitania dos Portos. "E, de qualquer forma, você precisaria de provas para acusá-los de alguma coisa. Os tribunais internacionais raramente entram nesse tipo de coisa", diz o engenheiro naval.
David Soud acrescenta que, “exceto em situações muito especiais, ninguém tem autoridade para inspecionar uma carga em águas internacionais”. Cada embarcação precisa seguir as leis do país que lhe atribui uma bandeira. E também a legislação dos países por onde passa em suas viagens.
Além disso, é prática usual desses navios falsificar os documentos da carga. Soud relata o exemplo da transferência de uma carga roubada de diesel da Líbia entre navios perto de Malta. O material seria descarregado na Sicília, para depois ser distribuído na Itália, na França e na Espanha.
Antes disso, a carga mudou de mãos várias vezes, por meio de empresas de fachada. "Eles usam certificados falsos sobre a origem do produto", conta o especialista. "E também notas de embarque falsas para a carga."
Também é possível que os navios-fantasma simplesmente entreguem óleo ou combustível ilegal nos portos, refinarias ou terminais onde haja alguém disposto a falsificar a documentação. Ou que façam a mistura com outros combustíveis, num processo de adulteração. Assim, conseguem 'lavar' o produto roubado ou contrabandeado para que, gradualmente, entre nos canais de oferta legal.
Requalificada pelo IPHAN em parceria com a Prefeitura de São Luís, principal via do comércio local guarda parte importante da história da capital; durante o evento promovido pelo prefeito Edivaldo os participantes terão oportunidade de conhecer mais sobre essa história.
Letra
Rua Grande receberá edição especial do Passeio Serenata nesta quinta-feira (31). Será realizada nesta quinta-feira (31), uma edição especial do Passeio Serenata que terá a Rua Grande como temática. O evento integra às atividades do programa Reviva Centro, uma iniciativa do prefeito Edivaldo Holanda Junior, coordenado pela Secretaria Municipal de Turismo (Setur). Pela primeira vez o evento ocorrerá na Rua Grande, via totalmente requalificada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em parceria com a Prefeitura de São Luís onde além da requalificação, foram retirados os obstáculos, com redução dos desníveis de acesso aos imóveis para permitir a locomoção do pedestre sem restrições. O percurso terá inicio na entrada da via, sentido Largo do Carmo/Complexo Deodoro, às 19h.
Durante o passeio o público passará por pontos históricos como o antigo cinema Éden, o Palacete Gentil Braga, o casarão com 22 janelas em ogiva e azulejo português. O público irá fazer um passeio no tempo, relembrando a tão conhecida Rua Grande de antigamente.
"Esse passeio, com certeza, será muito lindo e especial, onde poderemos conhecer mais sobre essa importante rua comercial de São Luís. Esta é a proposta do Passeio Serenata, atrair turistas e moradores para o Centro Histórico de São Luís que tem recebido importantes intervenções do poder público" , destacou a secretária de Turismo, Socorro Araújo.
A Rua Grande contempla fascinantes histórias, abrigou personagens importantes da sociedade local e possui um charme em seu conjunto arquitetônico. Essas histórias e curiosidades do maior centro comercial de São Luís, será contada durante o passeio serenata por meio da música, poesia e teatro.
O Programa Reviva Centro leva programação cultural gratuita às praças do Centro Histórico de São Luís, com música e teatro. Um dos objetivos é promover a revitalização da área central da cidade. Fazem parte os projetos Arte na Praça, Passeio Serenata, Sarau Histórico, Feirinha São Luís e Roteiro Reggae.
SAIBA MAIS
Serviços na Rua Grande
O projeto de requalificação para a Rua Grande, além de revitalizar a área, propôs um conjunto de soluções urbanísticas e arquitetônicas executadas para promover a acessibilidade. Foram retirados os obstáculos, com redução dos desníveis de acesso aos imóveis para permitir a locomoção do pedestre sem restrições. A via também recebeu peças de mobiliário urbano como bancos e lixeiras. No local foram colocados postes de iluminação com fiação subterrânea e, no geral, a rua recebeu, entre outros serviços, novo piso de bloquete intertravado, sistema de esgotamento sanitário e obras de drenagem profunda.
O programa Assembleia em Ação, o derramamento de óleo no litoral nordestino e a eleição na Argentina foram os assuntos destacados pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), na 13ª edição do Podcast ‘Diálogo com Othelino’.
O deputado classificou como positiva a realização do programa Assembleia em Ação, na última sexta-feira (25), na cidade de Timon. O parlamentar ressaltou a participação expressiva de deputados, prefeitos, vereadores, líderes políticos, profissionais liberais e servidores públicos da região.
“Foi um momento enriquecedor, quando pudemos ter mais informações sobre a região e, certamente, todos que estiveram lá conheceram um pouco mais do potencial do Poder Legislativo, daquilo que a Assembleia do Maranhão produz e pode produzir para a nossa sociedade”, enfatizou.
Também sobre a agenda em Timon, Othelino comentou sobre a entrega de novas viaturas para a criação do Programa Patrulha no Bairro, no município. Os dez veículos foram adquiridos por meio de convênio entre a Prefeitura Municipal e a Polícia Militar do Maranhão, viabilizado pelo projeto de lei de sua autoria e sancionado pelo Governo do Estado, que acrescenta dispositivo à Lei nº 9.663/2012, permitindo, assim, que o Poder Executivo e os municípios firmem cooperação na área da Segurança Pública.
“O objetivo é diminuir os indicadores de violência em Timon, que fica próxima à capital do Piauí, Teresina. Quem ganha com isso é a sociedade, que contará com mais essa ferramenta para a sua segurança”, observou o presidente da Assembleia.
Óleo no Litoral e Eleição na Argentina
Entre os assuntos que mais repercutiram no cenário nacional, Othelino Neto avaliou como negativo o posicionamento do Governo Federal em relação ao derramamento de óleo no litoral nordestino e à eleição da Argentina.
“O ministro do Meio Ambiente, ao invés de se juntar aos estados, aos municípios e às comunidades para uma ação rápida, preferiu minimizar o problema. Acabou que agravou e atingiu o Nordeste de forma muito grave. E, ao extinguir o Comitê de Contingenciamento para o caso de acidentes no litoral brasileiro, mais uma vez, o presidente da República prova a falta de compromisso com o Brasil e, em especial, com a população do Nordeste”, acentuou.
Othelino Neto também comentou o fato de o presidente Jair Bolsonaro se recusar a cumprimentar o presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. “Bolsonaro demonstra que não está preparado para exercer o cargo dessa importância. Lamento que o presidente da República não saiba conviver com as diferenças e aja dessa forma”, finalizou.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), deputado Othelino Neto (PCdoB), recebeu, nesta quarta-feira (30), a visita do cantor popular maranhense Manoel Gomes, que ganhou fama depois de viralizar nas redes sociais um vídeo seu cantando o hit “Caneta Azul”, de sua autoria, tornando-o sucesso nacional e internacional e fenômeno instantâneo da Internet.
Natural do município de Balsas, essa foi a primeira vez que Manoel Gomes veio à capital São Luís, onde cumpriu uma extensa agenda de entrevistas a veículos de comunicação local e visitou a sede do Parlamento Estadual. Durante o encontro com o presidente da Alema, Manoel Gomes contou um pouco da sua história e disse que compõe desde os 15 anos.
“A Assembleia é a Casa do Povo e é razão de muita alegria receber a todos. O Manoel Gomes despontou com a música ‘Caneta Azul’, que está fazendo sucesso no Brasil e no mundo. Foi um prazer conhecê-lo. Bom ver um maranhense fazendo sucesso. Espero que ele, que é um cidadão humilde e tem apenas o ensino fundamental, possa melhorar sua vida e a de sua família”, desejou Othelino.
O hit 'Caneta Azul' já foi repercutido por diversos artistas de renome, como Wesley Safadão, Alok e Simone e Simária. Ganhou, inclusive, versões internacionais. Para Manoel Gomes, que trabalha como vigilante, o sucesso repentino o incentivou a seguir com o sonho de cantar profissionalmente.
“Sempre tive esse sonho, desde criança, de ser um artista. Desde os 15 anos faço músicas e sempre pedi a Deus essa oportunidade”, declarou.
Kristiano Simas
Othelino Neto desejou sucesso a Manoel Gomes, durante visita do cantor à sede da Assembleia Legislativa
O prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) não para e lança mais uma frente de asfaltamento na cidade. Hoje, os serviços chegaram ao bairro Cohama onde mais de 4 quilômetros de ruas e avenidas serão pavimentadas. Esta é mais uma frente de trabalho do eixo de Pavimentação do programa São Luís em Obras, que toda semana inicia uma nova frente de trabalho. Amanhã, começa a pavimentação no bairro Rio Anil.
Por meio do programa Edivaldo já pavimentou mais de 16 quilômetros de ruas e avenidas na região do Vinhais. O bairro também recebeu sinalização horizontal e vertical, para tornar o trânsito mais seguro para a trafegabilidade de pedestres e motoristas. Após concluir o asfaltamento na Cohama, vão ser iniciadas frentes de asfaltamento de outros bairros no entorno da Cohama e Vinhais, como Planalto Vinhais, Bela Vista (cerca de 2 km) e Cohajap (cerca de 5 km).
No Conjunto Angelim os trabalhos também já foram concluídos, totalizando mais de 5 quilômetros de vias pavimentadas. Estão em andamento os serviços no polo Cohatrac, que soma mais de 12 quilômetros de novo asfalto no Cohatrac 1, 2, 3 e 4; Residencial Primavera, Parque Aurora, Avenida Principal Jardim das Margaridas e Planalto Anil.
Na Avenida Guajajaras os trabalhos já foram concluídos na pista que dá sentido à Forquilha e agora seguirão no sentido oposto. Também já está em execução o asfaltamento na Avenida 01, do Bequimão.
As obras de asfaltamento iniciadas esta semana reforçam os investimentos que a gestão do pedetista vem fazendo na Cohama que já recebeu intervenções no trânsito e nova sinalização semafórica, o que garantiu mais mobilidade na região, diminuindo os congestionamentos. O bairro também já recebeu a modernização da iluminação pública entre outras ações que têm melhorado a qualidade de vida dos moradores. Além do asfaltamento, a Prefeitura vai reformar uma nova praça na Cohama, ampliando a quantidade os locais públicos revitalizados.
A “Feira Vida e Saúde” movimentou o hall de entrada da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), na manhã desta quarta-feira (30), com dicas sobre a importância da alimentação adequada e de atividades físicas regulares para uma vida saudável e equilibrada. A orientação, prestada por profissionais da área, faz parte da Campanha Outubro Rosa, de prevenção e combate ao câncer de mama, promovida pela Diretoria de Saúde da Casa, em parceria com o Grupo de Esposas de Deputados do Maranhão (Gedema).
Segundo Katyane Vasconcelos, coordenadora de Enfermagem da Diretoria de Saúde, a ideia é intensificar os trabalhos em prol da prevenção da saúde dos servidores da Alema.
“São várias atividades para que os participantes interajam, aprendam e tragam o conhecimento prático para si, para que possa haver uma maior promoção e prevenção de saúde. Para isso, equipes dão orientações de um modo geral sobre alimentação, atividade física, repouso, entre outros temas relacionados à saúde”, frisou a enfermeira.
Márcio Diniz
Enfermeiros realizam aferição da pressão arterial em participantes do evento
Stands
A feira, dividida em stands, conta com a apresentação de oito remédios disponíveis na natureza, entre eles, luz solar, ar puro, água, nutrição saudável, exercício físico, descanso e confiança em Deus. Também estão sendo apresentadas a importância da água saborizada, sucos e shakes para uma nutrição saudável. Além disso, a ação está disponibilizando ainda aferição de pressão arterial, testes de glicemia e biopedância.
Para a nutricionista Simone Pereira, responsável pelo stand de águas saborizadas, é uma boa oportunidade para chamar a atenção, não só dos servidores, mas da população em geral. “Viemos trazer uma mensagem de saúde para a comunidade e população em geral sobre a nutrição saudável, que está diretamente ligada à função dos alimentos e que contribui para diminuir a incidência do câncer ou até mesmo evitar, por exemplo”, explicou.
Palestra
Ainda como parte da Feira Vida e Saúde, a enfermeira e mestre em Saúde Pública, Eugênia Silvia, ministrou a palestra “Prato Limpo – Sabores e Técnicas para Viver Saudável”, no Plenário Gervásio Santos, com orientações sobre boas escolhas alimentares.
“Nosso objetivo é tentar ensinar para as pessoas e conscientizá-las de que o prato dela precisa estar limpo. Precisam aprender a prevenir que as doenças cheguem e, para isso, precisam se nutrir com os nutrientes necessários Nossa intenção é ensinar a mudança de hábitos alimentares, para que nem chegue a adoecer ou não faça tratamento”, explicou Eugênia.
Carreta da Mulher
Em outra ação paralela à Feira, os atendimentos continuam na Carreta da Mulher, estacionada ao lado do prédio do Complexo de Comunicação. No consultório móvel disponibilizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Ses) estão sendo realizados exames preventivos de mamografia, até esta quinta-feira (31).
Para fazer o exame é necessário estar com a APAC (Documento emitido pela Diretoria de Saúde), cópia do cartão do SUS, RG ou outro documento de identidade, além de comprovante de endereço.
Márcio Diniz
Os cuidados com o corpo para a manutenção da saúde também foram abordados na Feira Vida e Saúde