Os investigadores apresentaram a descrição detalhada do que pode acontecer se uma das rochas espaciais colidir realmente com a superfície da Terra.
De acordo com o tabloide Daily Express, os meteorologistas Simon King e Clare Nasir explicaram, num livro chamado “What Does Rain Smell Like?”, que a colisão de um asteróide de diâmetro entre 25 e 1.000 metros com a Terra causaria “danos a nível local”, enquanto a colisão com uma rocha maior pode mesmo levar à destruição “a nível global”.
“As consequências mais letais da colisão com um grande asteróide serão rajadas de vento e ondas de choque. O pico da pressão do ar poderia romper os órgãos internos e as rajadas de vento atirariam corpos pelo ar e esmagariam as construções e florestas”, explicam os meteorologistas.
Os especialistas acrescentam ainda que as outras consequências devastadoras incluiriam “calor intenso, destroços voadores, tsunamis, sismos e destruições devido ao impacto direto e à formação de crateras”.
No entanto, os autores sublinham que os asteroides, tal como os outros objetos do espaço, são sujeitos às forças gravitacionais e, portanto, têm as suas próprias órbitas, o que torna as suas trajetórias “relativamente previsíveis”.
“A catalogação dos Near Earth Objects (NEO) é uma tarefa titânica, o espaço está muito lotado e parece ficar até mais lotado a cada década que passa. O mapeamento dos NEOs contra o fundo de outros destroços a orbitar no espaço poderia ser descrito como procurar uma agulha num palheiro, mas os astrofísicos fizeram grandes progressos nesta questão”, explicam os cientistas.
ZAP // Sputnik News
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