Enquanto brigam pela liderança da disputa pelo Governo do Maranhão, Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PSB) adotam estratégias de campanha diferentes.
Weverton optou pelo corpo a corpo. No feriado de Independência, em Timon, quarto maior colégio eleitoral do Maranhão, o pedetista mobilizou mais de 30 mil pessoas em caminhada pelas avenidas da cidade.
É o terceiro maior evento da campanha deste ano, atrás apenas da convenção do PDT, em julho, e do comício conduzido pelo ex-presidente Lula (PT) na última sexta-feira em São Luís.
Brandão escolheu a estratégia oposta. No exercício tampão do governo, o ex-tucano se divide entre agendas de gabinete e carreatas em cima de caminhões no final do expediente, sempre cercado por secretários, seguranças, assessores e familiares.
Político de origem coronelista, Brandão é pouco carismático, mostrando-se pouco afeito a compromissos com participação popular. E isso fica evidente na campanha do candidato governista até o momento, apoiada quase exclusivamente no poderio dos leões de bronze da Praça Pedro II.
Lahésio Bonfim, que aparece na terceira colocação nas pesquisas, faz de tudo para correr por fora, furar a polarização entre os dois principais postulantes à sucessão de Flávio Dino (PSB), mas as contradições em torno do discurso do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e compromissos que se resumem às agendas bolsonaristas limitam o teto do candidato do PSC a governador.
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