Um grupo de pesquisadores de Hong Kong desenvolveu uma vacina contra o novo tipo de coronavírus que já matou mais de 100 pessoas.
![Passageiros com máscaras para prevenir o novo coronavírus caminham em uma estação de metrô, em Hong Kong, nao dia 22 de janeiro de 2020. Passageiros com máscaras para prevenir o novo coronavírus caminham em uma estação de metrô, em Hong Kong, nao dia 22 de janeiro de 2020.](https://cdnbr4.img.sputniknews.com/images/1504/18/15041887.jpg)
Apesar do anúncio da vacina, a expectativa é de que ainda se passe mais de um ano até que o medicamento seja aprovado em todos os testes necessários, disse o professor Yuen Kwok-yung, da Universidade de Hong Kong, nesta terça-feira (28), conforme citado pelo jornal South China Morning Post.
"Já produzimos a vacina, mas levará muito tempo para testar em animais", disse Yuen, conforme citado pelo jornal.
Yuen, que preside o departamento de microbiologia e doenças infecciosas da Universidade de Hong Kong, admitiu que há mais de um ano de testes clínicos pela frente. Primeiro, a vacina será testada em animais antes da realização de ensaios clínicos em humanos, afirmou Yuen ao jornal. A vacina é baseada em um spray nasal comumente usado para tratar a gripe.
Diversos grupos ao redor do mundo tentam desenvolver uma vacina o mais rápido possível para combater a disseminação da nova forma de pneumonia viral. Duas universidades russas também estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina para a novo tipo de coronavírus, de acordo com Anna Popova, diretora do Serviço Federal Russo para a Supervisão de Proteção e Bem-Estar do Consumidor (Rospotrebnadzor).
A doença começou a se espalhar na cidade chinesa de Wuhan no final de dezembro de 2019, na região central da China. Desde então, o vírus se espalhou para pelo menos 15 países. Segundo os dados oficiais mais recentes, 4.633 casos foram confirmados na China e 106 pessoas morreram após contrair a doença.
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