Pelas redes sociais, já é possível observar que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mudou “radicalmente” a sua postura. Antes um ativista político que parece nunca ter descido do palanque e sempre pronto para um embate político e com constantes provocações a adversários, agora o comunista se apresenta em uma nova versão: o de gestor. Isso mesmo, finalmente o de governador do Maranhão.
Desde o primeiro mandato de Dino as críticas sobre o que publicava nas redes sociais – principalmente durante o período do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a consequente posse de Michel Temer – eram constantes.
Tanto ele quanto seus aliados afirmavam que a postura do governador era correta, já que se tratava de posicionamento político.
No pós-eleições de 2018, Flávio Dino se tornou mais agressivo e ácido com os seus adversários. O alvo principal, claro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Eram críticas sobre seu governo e até ofensas ao próprio Bolsonaro, ao ponto de chamá-lo de “medíocre, fraco e omisso”.
Mas esta era a postura de um antigo Flávio Dino. O novo Dino não pensa mais em mostrar defeitos e fraquezas de seus adversários. É um político que quer ajudar, dá sugestões.
E foi assim que o governador maranhense se mostrou na primeira reunião com o presidente da República após a frase “Daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão”: gentil, propositivo e gestor de primeira linha.
E assim Dino vem se apresentando desde então nas redes sociais: focado na gestão para mostrar ao Brasil que não é um “falador” somente da esquerda, mas uma opção para 2022 com uma versão parecida com a do então candidato à presidência da República em 2002: “Lula paz e amor”.
Peça de marketing – Fica claro que a mudança repentina de Flávio Dino nas redes sociais e nas entrevistas é uma orientação de marketing.
O governador deve ser mostrar mais gestor e menos líder estudantil. Um político maduro, que tem responsabilidades e pode ser uma opção para presidente da República.
Nem a indicação de Bolsonaro para a Procuradoria-Geral da República (PGR) fora da lista tríplice foi capaz de fazer os dedos do governador sentirem vontade de fazer um comentário mínimo que fosse.
Estado Maior
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