Na imagem, um caranguejo está preso em um copo de plástico no mar na Passagem de Isla Verde, nas Filipinas, em 7 de março de 2019.
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A crise ambiental para a qual o modelo insustentável de desenvolvimento do ser humano
levou à Terra tem faces preocupantes. As mudanças climáticas ameaçadoras e transversais,a perda dramática da biodiversidade, a redução drástica da água doce disponível, a poluição do ar mortal, a inundação de plásticos nos mares e oceanos, a sobrepesca...
2O Departamento do Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP) radiografou os principais
problemas ambientais do planeta com base no conhecimento científico disponível. Na
imagem algumas vacas atravessam a lagoa seca de Aculeo, em Paine (Chile), em 9 de janeiro de 2019.
3A humanidade não está a caminho de cumprir as metas estabelecidas para 2030 e 2050 nos
diversos acordos internacionais sobre mudança climática, desenvolvimento sustentável e
proteção ambiental. Na foto, a poluição causada por veículos em uma rua em Nova Delhi
(Índia), em 14 de novembro de 2017.
.4
O relatório – o sexto publicado, o primeiro data de 1997 – sustenta que, embora em alguns
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A crise ambiental para a qual o modelo insustentável de desenvolvimento do ser humano
levou à Terra tem faces preocupantes. As mudanças climáticas ameaçadoras e transversais,a perda dramática da biodiversidade, a redução drástica da água doce disponível, a poluição do ar mortal, a inundação de plásticos nos mares e oceanos, a sobrepesca...
2O Departamento do Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP) radiografou os principais
problemas ambientais do planeta com base no conhecimento científico disponível. Na
imagem algumas vacas atravessam a lagoa seca de Aculeo, em Paine (Chile), em 9 de janeiro de 2019.
3A humanidade não está a caminho de cumprir as metas estabelecidas para 2030 e 2050 nos
diversos acordos internacionais sobre mudança climática, desenvolvimento sustentável e
proteção ambiental. Na foto, a poluição causada por veículos em uma rua em Nova Delhi
(Índia), em 14 de novembro de 2017.
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O relatório – o sexto publicado, o primeiro data de 1997 – sustenta que, embora em alguns
pontos concretos haja alguma melhoria, desde que se publicou a primeira edição, há mais de
20 anos, "o estado geral do meio ambiente seguiu se deteriorando em todo o mundo". Na
imagem, um cão sobre uma montanha de lixo em Nova Delhi (Índia), em 5 de março de 2019.
5Segundo a análise, os esforços de alguns países e regiões se veem entorpecidos por
modelos de "produção e de consumo insustentáveis" e pela mudança climática. Na imagem,
um casal junto a seus animais é resgatados de uma inundação em Burgaw, Carolina do Norte
(Estados Unidos), em 17 de setembro de 2018.
6"É necessário tomar medidas urgentes em uma escala sem precedentes para deter e reverter
essa situação e, assim, proteger a saúde humana e ambiental", conclui o relatório. Na imagem as chaminés de uma refinaria de petróleo no estado de Utah (Estados Unidos), em 10 de dezembro de 2018.
77A parte positiva é que conhecemos as medidas que devem ser tomadas e incluídas em
tratados internacionais como o Acordo de Paris ou os chamados Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS). Devemos parar com a perda de biodiversidade e
poluição do ar, melhorar a gestão da água e dos recursos, mitigar a mudança climática e nos
adaptar a ela, usar os recursos eficientemente... Na imagem, voluntários limpam a baía de
lixo de Lampung em Sumatra, em 21 de fevereiro de 2019.P
8O mais negativo é que os diferentes estudos científicos analisados indicam que os países não
estão se movendo nessa direção. A sexta edição do GEO alerta que as projeções indicam
"que os avanços são muito lentos para atingir os objetivos, ou que eles até progridem na
direção errada". Na imagem, edifícios envoltos por uma nuvem de poluição em Seul
(Coréia do Sul), em 6 de março de 2019.
Se as mudanças drásticas indicadas não ocorrerem, os objetivos estabelecidos no Acordo de
Paris contra as mudanças climáticas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável serão
violados. "A constante incapacidade de tomar medidas urgentes é ter impactos negativos
sustentados e potencialmente irreversíveis nos recursos ambientais essenciais e na saúde
humana", diz o relatório, preparado por 250 cientistas e especialistas de 70 países. Na
imagem, um grupo de trabalhadores protege-se da poluição com máscaras durante uma
manifestação em Seul (Coreia do Sul) em 6 de março de 2016.
10O estudo foi apresentado na quarta-feira, coincidindo com a Assembleia das Nações Unidas
para o Meio Ambiente, realizada em Nairobi (Quênia), onde se espera algum acordo concreto
para, por exemplo, reduzir o consumo de plásticos. Na imagem, vista aérea de uma área
desmatada da floresta amazônica, no sudeste do Peru, causada pela mineração ilegal,
em 19 de fevereiro de 2019.
O problema da mudança climática - para muitos especialistas, o grande desafio da humanidade para este século- atravessa todo da ONU-..
6"É necessário tomar medidas urgentes em uma escala sem precedentes para deter e reverter
essa situação e, assim, proteger a saúde humana e ambiental", conclui o relatório. Na imagem as chaminés de uma refinaria de petróleo no estado de Utah (Estados Unidos), em 10 de dezembro de 2018.
77A parte positiva é que conhecemos as medidas que devem ser tomadas e incluídas em
tratados internacionais como o Acordo de Paris ou os chamados Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS). Devemos parar com a perda de biodiversidade e
poluição do ar, melhorar a gestão da água e dos recursos, mitigar a mudança climática e nos
adaptar a ela, usar os recursos eficientemente... Na imagem, voluntários limpam a baía de
lixo de Lampung em Sumatra, em 21 de fevereiro de 2019.P
8O mais negativo é que os diferentes estudos científicos analisados indicam que os países não
estão se movendo nessa direção. A sexta edição do GEO alerta que as projeções indicam
"que os avanços são muito lentos para atingir os objetivos, ou que eles até progridem na
direção errada". Na imagem, edifícios envoltos por uma nuvem de poluição em Seul
(Coréia do Sul), em 6 de março de 2019.
Se as mudanças drásticas indicadas não ocorrerem, os objetivos estabelecidos no Acordo de
Paris contra as mudanças climáticas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável serão
violados. "A constante incapacidade de tomar medidas urgentes é ter impactos negativos
sustentados e potencialmente irreversíveis nos recursos ambientais essenciais e na saúde
humana", diz o relatório, preparado por 250 cientistas e especialistas de 70 países. Na
imagem, um grupo de trabalhadores protege-se da poluição com máscaras durante uma
manifestação em Seul (Coreia do Sul) em 6 de março de 2016.
10O estudo foi apresentado na quarta-feira, coincidindo com a Assembleia das Nações Unidas
para o Meio Ambiente, realizada em Nairobi (Quênia), onde se espera algum acordo concreto
para, por exemplo, reduzir o consumo de plásticos. Na imagem, vista aérea de uma área
desmatada da floresta amazônica, no sudeste do Peru, causada pela mineração ilegal,
em 19 de fevereiro de 2019.
O problema da mudança climática - para muitos especialistas, o grande desafio da humanidade para este século- atravessa todo da ONU-..
Na imagem, bombeiros tentam apagar um incêndio na aldeia grega de Kineta em 24 julho
de 2018.
"A mudança climática altera os padrões climáticos, o que, por sua vez, tem um efeito amplo e
profundo sobre o meio ambiente, a economia e a sociedade, o que põe em risco a
subsistência, a saúde, a água, a segurança alimentar e energia das populações", explica a
ONU. Na imagem, vista aérea da ponte ferroviária derrubada por um deslizamento de terra
após o colapso, em 25 de janeiro de 2019, de uma barragem em uma mina de minério de
ferro em Minas Gerais.
A biodiversidade - uma variedade de seres vivos, espécies e ecossistemas - também está
A biodiversidade - uma variedade de seres vivos, espécies e ecossistemas - também está
em crise. Enfrenta uma luta desigual dominada pela transformação do solo, perda e
degradação de habitats, práticas agrícolas insustentáveis, disseminação de espécies
invasoras, poluição e superexploração. Na imagem, os restos mortais de um urso polar morto
como resultado da falta de comida devido à mudança climática, fotografado em julho de 2013. no oeste de Svalbard (Groenlândia)
Os principais inimigos dos oceanos e das costas são o aquecimento global, a acidificação da água (devido à captura de CO2), a poluição marinha, com os plásticos em primeiro lugar, e seu uso crescente para a produção de alimentos, juntamente com o transporte, os assentamentos e a extração de recursos. Na imagem, vista aérea do desaparecimento do mar de Aral em 2018, no Uzbequistão.
Os principais inimigos dos oceanos e das costas são o aquecimento global, a acidificação da água (devido à captura de CO2), a poluição marinha, com os plásticos em primeiro lugar, e seu uso crescente para a produção de alimentos, juntamente com o transporte, os assentamentos e a extração de recursos. Na imagem, vista aérea do desaparecimento do mar de Aral em 2018, no Uzbequistão.
Ecossistemas marinhos como os recifes de corais estão sendo devastados e enfrentam uma descoloração maciça causada pelo calor crônico que já afeta 70% dessas superfícies no mundo. A Grande Barreira de Corais da Austrália é uma das mais afetadas, com mais de 50% de sua área atingida, enquanto os manguezais perderam entre 20% e 35% de seu alcance desde 1980. Na imagem, mergulhadores nadam em uma cama de corais mortos na Ilha Tioman da Malásia, em 2018.
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- de Kineta, em 24 de julho de 201
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