Ativista Greta Thunberg rejeita prêmio ambiental no valor de R$ 210 mil

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Jovem sueca disse que o movimento climático não precisa de um prêmio, mas que as autoridades comecem a ouvir a ciência.







Greta Thunberg em protesto na frente da Casa Branca, em Washington, no dia 13 de setembro de 2019. — Foto: Nicholas Kamm / AFP
Greta Thunberg em protesto na frente da Casa Branca, em Washington, no dia 13 de setembro de 2019. — Foto: Nicholas Kamm / AFP.
A ativista ambiental sueca Greta Thunberg rejeitou nesta terça-feira (29) um prêmio ambiental, dizendo que o movimento climático não precisava de um prêmio, mas que as autoridades estão começando a "ouvir" a "ciência".
A jovem sueca, que reuniu milhões de pessoas em seu movimento Sextas para o Futuro, foi homenageada em uma cerimônia em Estocolmo organizada pelo Conselho Nórdico, um órgão regional de cooperação interparlamentar.
Thunberg foi indicada por sua ação pela Suécia e Noruega e ganhou o prêmio ambiental anual da organização.
Mas, após o anúncio, um dos representantes da honraria disse ao público que ela não aceitou o prêmio ou a soma de 350.000 coroas dinamarquesas (cerca de € 46.800, ou R$ 210.000), informou a agência de notícias TT.
"O movimento climático não precisa de outros prêmios", postou Greta Thunberg em sua conta no Instagram, direto dos Estados Unidos. "O que precisamos é que nossos políticos e as pessoas no poder comecem a ouvir os dados científicos existentes [sobre as mudanças climáticas]".

Crítica até aos países nórdicos. 

Ao agradecer ao Conselho Nórdico por essa "grande honra", também criticou os países nórdicos por não estarem à altura de sua "alta reputação" em questões climáticas.



"Não faltam elogios, não faltam palavras bonitas, mas quando se trata de nossas emissões reais e nossa pegada ecológica per capita, (...) é outra coisa", disse a jovem, que é hoje o rosto mais conhecido da luta contra a inação política diante do aquecimento global.
Com apenas 16 anos, Greta Thunberg ficou famosa quando começou a passar as sexta-feiras em frente ao Parlamento sueco, a partir de agosto de 2018, acenando com a placa "Greve escolar pelo clima".








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