By: Marco Aurélio D'Eça.
Senadora Eliziane Gama vê inépcia do presidente no caso, e lembra que conselhos que tratavam de poluição por óleo foram extintos no início do governo, que tem política displicente para ao setor do Meio Ambiente.
É de absoluto descaso o tratamento do governo Bolsonaro para a tragédia ambiental que vem ocorrendo nas praias do Nordeste, poluídas por um vazamento de óleo de origem ainda desconhecida.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) só teve voz altiva sobre o assunto quando tentou responsabilizar a Venezuela pelo vazamento, chegando a afirmar ter sido uma atitude criminosa do país vizinho.
Sem provas para acusar, ele se calou sobre o assunto, em mais uma prova de desprezo ao Nordeste, comandando por governadores que lhe fazem oposição.
– A impressão que passa à sociedade é que, depois de quase 60 dias do aparecimento das primeiras manchas de óleo, o governo só se movimentou para mitigar os efeitos do vazamento porque a Justiça o obrigou a tomar providências. O que se espera é que com a decisão da Justiça, enfim, o governo reative plenamente o Plano Nacional de Contingenciamento para Incidentes de Poluição por Óleo – disse a senadora Eliziane Gama (Cidadania), que critica a inépcia do governo no caso.
Eliziane vê relação da tragédia com a extinção, no início do governo Bolsonaro, dos comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água, instituído em 2013.
E a forma precária como Bolsonaro age evidencia também represália ao Nordeste…
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