Feira do Livro de São Luís encanta público com atividades lúdicas de incentivo à leitura. O público da Feira do Livro tem a oportunidade de participar de diversas atividades culturais, como intervenções, performances poéticas e apresentações musicais. Na sexta-feira (18), o público aproveitou, por exemplo, o recital ‘Batucada Literária’, realizado pela organização não governamental Instituto Mariana, e a peça ‘A Procissão dos Ossos’, interpretada pela Casa do Sol Companhia de Artes. A 13ª FeliS é promovida pela Prefeitura de São Luís e coordenada pelas secretarias municipais de Cultura (Secult) e (Educação).
“A programação da Feira do Livro inclui palestras, rodas de conversa e lançamentos de livros, mas também atividades lúdicas como peças, recitais e shows. O público tem comparecido ao Multicenter Sebrae para aproveitar cada momento do maior evento literário do Maranhão”, pontua o secretário municipal de cultura, Marlon Botão.
No Auditório Felis, aconteceu o recital ‘Batucada Literária’, uma iniciativa do Projeto Batucada, realizado desde o ano passado pelo Instituto Mariana. O projeto trabalha com leitura, música e poesia, com o objetivo de desenvolver o aprendizado e instigar a prática dos jovens com essas formas de manifestações culturais locais e nacionais. O Batucada existe há quase 30 anos e participa da Feira do Livro de São Luís com outras atividades desde edições passadas.
Amanda de Araújo de Oliveira, 13 anos, participa do projeto e ressalta a sua importância. “Essa iniciativa do Instituto Mariana não é só importante para mim, como para todos os meus colegas, já que nos ajuda a socializar melhor, dialogar com as pessoas, a nos expressar não apenas dentro do teatro, mas em locais como a própria sala de aula”, compartilha.
No Espaço Juventude - Victor Fontenelle, a Casa do Sol Companhia de Artes realizou a peça, ‘A Procissão dos Ossos, trazendo uma das lendas urbanas de São Luís, que foi instituída em Portugal e falava de pessoas mortas por conta da peste negra, andando pela madrugada, nas ruas da cidade.
A adaptação foi feita com personagens da cidade, focando em figuras não tão conhecidas pelo público, como Celso Magalhães, um promotor local, e o menino Afonso, que foi uma das vítimas da doença naquela época, enfatizando a questão da estrutura da saúde pública da cidade anteriormente.
O ator e artesão, que interpretou o jovem Afonso, Emanuel Barroca, explica sobre a proposta da peça. “A ideia da gente é trazer para as pessoas a contextualização de personagens que não são muito falados durante nossa história, a própria peste negra, até hoje, pouca gente sabe da presença dela e que ceifou mais de 300 vidas, em menos de três anos. Por isso, é importante ressaltar todos os aspectos do que já aconteceu em nossa cidade”, explica.
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