O artigo que Hamilton Mourão publicou hoje no Estadão repercute entre parlamentares.
O senador Weverton Rocha, líder do PDT, afirmou que se, neste momento, a Federação não está funcionando como deveria, “há grande responsabilidade do poder central, que deixou de assumir seu papel de liderança nacional unificadora”.
“Infelizmente, o presidente não tomou para si a responsabilidade de proteger a nação, manteve-se em um negacionismo insensato. Para voltar a comandar o país, o governo central precisa demonstrar sensatez primeiro.”
A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama, disse que “a discórdia para a pandemia e outros temas relevantes sempre nasce e prospera a partir do Palácio do Planalto”. Para ela, atualmente “a principal fonte de geração de instabilidade política no Brasil” é o próprio presidente da República.
“O presidente aprofunda a crise, aposta no caos social e político. E o general Mourão sabe disso.”
O vice-presidente Hamilton Mourão publicou no Estadão um artigo sobre a epidemia de Covid-19.
Leia um trecho:
“Para esse mal nenhum país do mundo tem solução imediata, cada qual procura enfrentá-lo de acordo com a sua realidade. Mas nenhum vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil. Um estrago institucional que já vinha ocorrendo, mas agora atingiu as raias da insensatez, está levando o País ao caos (…).
Enquanto os países mais importantes do mundo se organizam para enfrentar a pandemia em todas as frentes, de saúde a produção e consumo, aqui, no Brasil, continuamos entregues a estatísticas seletivas, discórdia, corrupção e oportunismo.
Há tempo para reverter o desastre. Basta que se respeitem os limites e as responsabilidades das autoridades legalmente constituídas.”
E basta que ninguém ache que estamos diante de uma “gripezinha”. (O Antagonista)
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