A entrevista exibida pelo "Fantástico" hoje com Sergio Moro repercutiu entre políticos brasileiros. A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) já iniciou uma espécie de "campanha" para apoiar o ex-ministro a se candidatar a algum cargo público em 2022.
"Ainda temos esperança. Bela entrevista de Sergio Moro! Verdade na voz, nos olhos, nos gestos. #Moro 2022", escreveu ela no Twitter, usando a hashtag de apoio ao ex-ministro dissidente.
Em seguida, Joice repetiu uma frase dita por Moro na entrevista à Rede Globo —após dizer que esta seria uma "verdade inconveniente" para os bolsonaristas, ele afirmou que a "agenda anticorrupção" não teve "impulso" no governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
"Verdades inconvenientes incomodam os militantes do presidente, disse Moro no Fantástico. Ah, se incomodam! A verdade é massacrante para essa gente. (...) Sergio Moro reafirmou o que tenho dito: esse governo não combateu a corrupção, mas pelo contrário, fomentou e fomenta", completou a deputada.
Ivan Valente, deputado federal pelo PSOL em São Paulo, teve posição contrária à de Joice. O político disse acreditar que Moro e Bolsonaro "são feitos da mesma argamassa" e citou a reunião ministerial de 22 de abril como exemplo.
"Fantástico. Moro, perguntado por que se calou sobre as barbaridades da reunião, disse que estava desconfortável, mas não arrependido de ter participado do governo Bolsonaro. Não pode dizer por que se calou durante um ano e meio. Ele e Bolsonaro são feitos da mesma argamassa: a dos canalhas!", publicou.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) reagiu em tom de ironia a uma declaração feita na noite de hoje por Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, sobre o governo Bolsonaro.
"Me desculpe se é uma verdade inconveniente, mas faltou hombridade, lealdade, fidelidade e compromisso com a proposta eleita democraticamente em 2018", escreveu o filho do presidente da República, usando uma frase semelhante à que foi dita por Moro no "Fantástico", da Rede Globo. "O servidor público serve ao povo, não à sua biografia", completou.
Na entrevista exibida hoje pela emissora carioca, Sergio Moro disse que a situação atual do governo e as acusações —como a que foi feita pelo próprio ex-ministro, que alega que Jair Bolsonaro (sem partido) teria tentado interferir na Polícia Federal para ter acesso a investigações— é diferente do que imaginavam os bolsonaristas.
"Me desculpem aqui os seguidores do presidente, se essa é uma verdade inconveniente, mas essa agenda anticorrupção não teve um impulso por parte do presidente da República para que implementássemos", disse Moro ao "Fantástico" na noite de hoje
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) reagiu em tom de ironia a uma declaração feita na noite de hoje por Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, sobre o governo Bolsonaro.
"Me desculpe se é uma verdade inconveniente, mas faltou hombridade, lealdade, fidelidade e compromisso com a proposta eleita democraticamente em 2018", escreveu o filho do presidente da República, usando uma frase semelhante à que foi dita por Moro no "Fantástico", da Rede Globo. "O servidor público serve ao povo, não à sua biografia", completou.
Na entrevista exibida hoje pela emissora carioca, Sergio Moro disse que a situação atual do governo e as acusações —como a que foi feita pelo próprio ex-ministro, que alega que Jair Bolsonaro (sem partido) teria tentado interferir na Polícia Federal para ter acesso a investigações— é diferente do que imaginavam os bolsonaristas.
"Me desculpem aqui os seguidores do presidente, se essa é uma verdade inconveniente, mas essa agenda anticorrupção não teve um impulso por parte do presidente da República para que implementássemos", disse Moro ao "Fantástico" na noite de hoje
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