De acordo com o titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, o Governo e as Prefeituras queriam o fim do lockdown na quinta-feira, dia 14 de maio. O Ministério Público não apresentou uma proposta e solicitou mais informações, já o juiz Douglas Martins propôs a extensão do lockdown até domingo, sugestão essa que foi aceita por todos.
Douglas de Melo Martins explica, que a decisão de prorrogar o lockdown não trará tanto prejuízo ao comércio e aumenta a margem para garantir um folego no combate ao novo coronavírus. No entanto, ele não descarta decidir por um novo lockdown a partir de segunda-feira, 18 de maio, caso seja necessário, a pedido do Ministério Público ou dos governo estaduais e/ou municipais.
É necessário frisar que a decisão de manter o lockdown até o domingo, também vai evitar a entrada e saída de veículos da Ilha de São Luís, uma vez que foi decreto feriado dia 15 de maio, assim poderia ocorrer um fluxo bem maior do trânsito de pessoas do interior para capital e vice-versa.
Se não houver nenhuma nova decisão, valerá para os dias 18, 19 e 20, o decreto do Governo do Maranhão que autorizava o funcionamento de serviços essenciais como supermercados, farmácias, lojas de material de construção, óticas, lojas que vendem tecidos etc. O governador Flávio Dino vem prometendo flexibilizar comércios e serviços a partir do dia 21 de maio.
Quanto ao rodízio de veículos na Ilha de São Luís, caberá ao Governo do Maranhão e Prefeitura de São Luís definir por mantê-lo ou suspendê-lo na quinta-feira, dia 14 de maio.
De acordo com especialistas, os efeitos do lockdown de São Luís devem surtir efeitos entre 5 a 14 dias, após a conclusão, uma vez que é tempo estimado de incubação do coronavírus.
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