Viúva de Marielle para Pezão: 'Há sangue em suas mãos enquanto o caso não for resolvido'

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Governador do RJ, Luiz Fernando Pezão

Durante a reabertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, que a partir de hoje terá o nome da vereadora assassinada Marielle Franco, a viúva da vereadora, Mônica Tereza Benício, cobrou do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, a conclusão das investigações sobre a morte da parlamentar, que completa 15 dias hoje.
"Seu governador, desculpe, mas há sangue nas suas mãos e nas mãos de todos que estão aqui, enquanto o caso da Marielle não for resolvido", disse Mônica ao lembrar que Marielle lutava por causas importantes que continuarão a ser defendidas. "Tentaram matar uma mulher e ressuscitaram uma esperança. Marielle vive e vai continuar lutando pelas bandeiras que acreditava". As informações são da Agência Brasil.

Presente no evento, o governador Luiz Fernando Pezão recebeu vaias ao subir ao palco e, ao final da cerimônia de reabertura da biblioteca, comentou a declaração de Mônica e as vaias. "Vejo com naturalidade. Eu não matei ninguém. Não atiro em ninguém", disse.
Pezão assegurou que as investigações sobre o crime estão sendo conduzidas com muito rigor e por profissionais capacitados: "O Rivaldo [Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio] é um extraordinário policial que vem dessa área de investigação. Está com diversas equipes. Não está faltando a integração com a inteligência das Forças Armadas, da Abin, de todos os órgãos. Tenho certeza que ele vai elucidar. Agora, este é um trabalho da polícia. Deixa a polícia trabalhar. Eles não podem falar sobre o andamento das investigações para não prejudicar. Eles estão trabalhando arduamente 24 horas por dia. Qualquer informação que a gente der é muito ruim. Pode atrapalhar a investigação", apontou.


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