'Temer nada tem a ver com isso', diz ministro sobre prisão de amigos do presidente

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Michel Temer, presidente de Brasil

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira que as prisões de amigos do Temer pela Polícia Federal não enfraquecem o governo, nem o presidente.
"A prisão de dois amigos do presidente é uma situação em relação a qual nós ainda não temos um conhecimento específico dos motivos que levaram a ela”, disse o ministro. 
“Quero antes de mais nada ter conhecimento dos motivos e tenho a certeza de que se isso não for tratado com parcialidade, com sensacionalismo, não enfraquece o governo porque o presidente Temer nada tem a ver com isso. O decreto não beneficia a Rodrimar”, disse o ministro.




Segundo a Agência Brasil, entre os presos pela PF estão o advogado José Yunes, ex-assessor do presidente Michel Temer, bem como o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da estatal Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Wagner Rossi, e o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco. Os agentes públicos são suspeitos de favorecer empresas do setor portuário com a publicação de um decreto assinado pelo presidente Temer em maio do ano passado — o Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017).
Marun garantiu que a “absoluta inocência” do presidente Michel Temer. 
“Temos a mais absoluta convicção de que, em havendo clareza, em havendo imparcialidade na condução das investigações, chegaremos a óbvia conclusão: o Decreto dos Portos não beneficia a Rodrimar e que ao final restará esclarecida a absoluta inocência do presidente em relação a tudo isso”, disse o representante do governo.
As medidas foram determinadas por Luís Roberto Barroso, relator do Inquérito dos Portos, no STF. O inquérito investiga o suposto favorecimento da Rodrimar S/A por meio da edição do Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado por Michel Temer em maio do ano passado.

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