Durante esta semana, o PSDB de São Luís, comandado pelo ex-vereador Roberto Júnior, deverá oficializar a decisão da legenda a Direção Nacional, que inclusive já vem cobrando esse posicionamento.
A tendência, apesar da equivocada e estranha insistência do deputado Wellington do Curso em disputar a Prefeitura de São Luís, é que o PSDB confirme uma aliança com o Podemos, que tem o deputado federal Eduardo Braide como pré-candidato.
No entanto, engana-se que a aliança seja uma exclusividade em São Luís e muito menos que seja apenas por um compromisso já assumido anteriormente pelo senador Roberto Rocha, presidente do PSDB no Maranhão, como este Blog já demonstrou anteriormente aqui e também aqui.
Além do compromisso assumido com Eduardo Braide pelo PSDB ainda em 2018, é preciso dizer que o Podemos abriu mão de uma candidatura em São Paulo, principal reduto do PSDB, para apoiar a reeleição de Bruno Covas.
Só que o Podemos cobrou uma contrapartida e quer um apoio onde o partido tem a maior chance de eleger um prefeito de capital, ou seja, em São Luís.
Mas a aliança não será apenas em São Luís e o Podemos não fez apenas esse gesto em São Paulo. Na segunda maior cidade do Maranhão, Imperatriz, o Podemos deve retirar a pré-candidatura do médico Daniel Finn, e deverá indicá-lo como candidato a vice-prefeito de Sebastião Madeira (PSDB).
Ou seja, para bom entendedor meia palavra basta e, nesse caso da capital maranhense, só precisa somar dois + dois que se encontrará o caminho que, acertadamente, será seguido pelo PSDB, priorizando a derrocada do grupo político do governador do Maranhão, Flávio Dino, em São Luís.
O problema é que a matemática utilizada por Wellington do Curso, infelizmente, tem sido outra, e só isso explica o seu posicionamento, pelo menos até agora, totalmente incoerente, mas isso é assunto para uma outra postagem, é claro.
É aguardar e conferir.
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