ALEMA! DEPUTADO YGLÉSIO: critica lockdown por decisão judicial no Maranhão

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O deputado estadual Yglésio Moyses (Pros) não concordou
O deputado estadual Yglésio Moyses (Pros) não concordou com a decisão do juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que determinou ao Governo do Estado que decrete lockdown na Ilha de São Luís a partir do dia 5 de maio (saiba mais).
Numa série de postagens no Twitter, na noite de ontem (30), ele fez duras críticas à forma como a coisa toda foi feita. E criticou especialmente a corrida aos supermercados que a notçia parece ter gerado.
“Lockdown sem testagem em massa não existe. Estado ao todo fez 7400 testes. Ou seja, 99,9% da população não foi testada”, disse inicialmente.
O parlamentar também apontou falha da decisão porque, segundo ele, cria um clima de pânico, sem prévia comunicação mais eficiente de como a medida será implantada.
Lockdown por decisão judicial de primeiro instância:princípio da separação dos poderes mandou lembranças. Decisão de Executivo Estadual e Municipal usurpadas. Constituicionalidade completamente questionável, Agora, vem o pânico nos supermercados,falta de alimentos nas prateleiras, etc. Sem falar no aumento da contaminação quando há uma notícia repentina. O grande problema no Maranhão não é a ação, é a metodologia. Poderia ter sido tomada uma decisão muito mais maturada, discutida com as Secretarias de Saúde, Polícias e Bombeiros, enfim”, completou.
Yglésio também destacou não haver entendido a base científica para a escolha da data de início, nem o prazo do bloqueio.
“Não entendi a base científica p/ um lockdown marcado pra daqui a 5 dias, por 10 dias. Não existiu dessa forma em nenhum local do planeta Terra. Ou decreta lockdown de uma vez ou não, no mínimo por 15 dias. Se for pra apenas colocar pânico na população, pra depois ter a decisão derrubada no TJ, poderiam tem sido feito apenas mudança na propaganda institucional e melhora da fiscalização estatal no distanciamento. Se for pra ganhar tempo apenas pra melhorar a rede de saúde e instalar mais leitos, também poderia ser pactuado na melhor hora o anúncio. Mais ação direta, efetiva, menos comunicação inábil”, acrescentou.

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