2016 deve marcar o terceiro recorde consecutivo de ano mais quente do registro histórico, segundo alerta da Organização Meteorológica Mundial, ligada às Nações Unidas, feito na 22.ª Conferência do Clima, que vai até o final da semana em Marrakesh (Marrocos).
Segundo a entidade, apenas de janeiro a setembro a temperatura do planeta foi 0,88°C maior que a média observada no período de 1961 a 1990, usado como base de referência. Salvo uma abrupta mudança a partir de outubro (o que não tem sido observado), 2016 chegará ao fim marcando 1,2°C acima do nível histórico.
O aumento de temperatura em 2016 foi favorecido pelo El Niño, fenômeno que atingiu o planeta mais fortemente no ano passado, mas que continuou produzindo efeitos nos primeiros meses de 2016. De acordo com os cientistas, porém, não se pode culpar apenas o El Niño pelo aquecimento. “O calor extra fornecido pelo poderoso El Niño desapareceu, mas o calor do aquecimento global continua”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.
O aumento de temperatura em 2016 foi favorecido pelo El Niño, fenômeno que atingiu o planeta mais fortemente no ano passado, mas que continuou produzindo efeitos nos primeiros meses de 2016. De acordo com os cientistas, porém, não se pode culpar apenas o El Niño pelo aquecimento. “O calor extra fornecido pelo poderoso El Niño desapareceu, mas o calor do aquecimento global continua”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.
A curva de crescimento da temperatura se tornou mais visível a partir dos anos 2000. Nesse ritmo, dos 17 anos mais quentes do registro histórico, 16 terão ocorrido neste século (1998 foi o outro ano).
(Com Estadão Conteúdo)
2016 deve chegar ao fim marcando 1,2°C acima dos níveis pré-industriais (Thinkstock/VEJA) |
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