Flávio Dino anuncia novas medidas no combate a Covid-19 no MA

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a conceder coletiva sobre os números atuais da Covid-19 no estado. Além do balanço da doença no Maranhão, o comunista deixou claro que seguirá com o processo de flexibilização do distanciamento social, mas que se preciso for, poderá recuar e voltar a fechar setores que já foram autorizados a reabrir.
Flávio Dino demonstrou a preocupação com o crescimento de casos da doença em Teresina, por conta das proximidades com cidades maranhenses, como Caxias e Timon. O governador garantiu um reforço de leitos para a Covid-19 nas duas cidades e assegurou que a UTI aérea ficará fixada em Timon.
Sobre as aulas presenciais, Dino disse que o ensino na rede pública estadual deverá ser híbrido, com aulas presenciais e aulas à distância, a partir de 1º de agosto. No entanto, deixou claro que cada prefeitura tomará a decisão sobre o retorno das aulas nas escolas públicas municipais. No que se refere a rede particular, deixou a critério de pais de alunos e proprietários de escolas definirem como irão voltar em agosto.
Apesar do que disse a Fiocruz (reveja), o governador Flávio Dino assegurou que o Maranhão, ao lado do Ceará, são os dois estados com taxa de transmissão abaixo de 1%. A taxa do Maranhão seria de 0,84%. As informações em que se baseou em números divulgados pela PUC-RJ.
Flávio Dino anunciou ainda, para as próximas semanas, uma mapeamento sorológico para tentar diminuir a subnotificação dos casos da doença no Maranhão.
O governador assegurou que bares e restaurantes, que reabrem neste sábado (27), serão fiscalizados para cumprirem as normas estabelecidas para a reabertura.
O comunista assegurou que o Governo do Maranhão, à princípio, não bancará os testes de Covid-19 para os clubes de futebol profissional do estado, que alegam não terem recursos para realizá-los.
Sobre os números divergentes da Secretaria de Saúde do Maranhão e de prefeituras municipais, já abordado várias vezes pelo Blog, o governador disse que são metodologias diferentes e que o estado precisa confirmar as informações das prefeituras, para só depois serem inseridos no boletim.
por Jorge Aragão

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