A juíza Jaqueline Caracas e o jornalista Juraci Filho nos estúdios da TV Assembleia. |
A juíza auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão, Jaqueline Caracas, concedeu entrevista ao telejornal “Portal da Assembleia”. No quadro “Sala de Entrevista”, apresentado pelo jornalista Juraci Filho, ela falou sobre o projeto “Casamento Comunitário”, do Tribunal de Justiça, que este ano completa 22 anos.
Idealizado pelo desembargador Jorge Rachid Mubarack Maluf, o projeto é considerado um dos mais vitoriosos do TJMA. Ao longo de 22 anos, foram celebrados a união civil de mais de 120 mil casais de baixa renda.
"É um dos projetos mais interessantes e vitoriosos que nós temos no Poder Judiciário maranhense. Todos os juízes estão envolvidos e procuram realizar, em suas comarcas, pelo menos uma edição por ano. O projeto tem um alcance social maravilhoso, que abrange pessoas que não teriam condições de legalizar sua situação. São, na maioria, casais com muito tempo de convivência, alguns com 50 anos ou mais e que ainda não tinham a união formalizada", disse Jaqueline Caracas.
A juíza destacou outro ponto importante do projeto: levar felicidade às pessoas. "Eu fiquei encantada com um casal que já contava 50 anos de convivência. A noiva toda arrumada e os dois estampando um largo sorriso de felicidade. Logo, percebemos que é uma iniciativa que traz felicidade às pessoas e isso nos estimula a expandir cada vez mais".
Calendário de inscrições
A Corregedoria organiza o Casamento Comunitário em São Luís sempre no segundo semestre. Ainda não há data definida para o deste ano, mas, em breve, será divulgado o calendário de inscrições, que acontece no primeiro semestre. "Nós aguardaremos o novo corregedor assumir, em abril, para definirmos a data dos casamentos do segundo semestre. No entanto, adiantamos que as inscrições devem acontecer em maio ou junho", explicou.
Jaqueline Caracas disse que é uma entusiasta do projeto e que, mesmo depois que deixar a Corregedoria, no fim deste ano, continuará dando sua contribuição. "Acredito que é um projeto perene e todos os magistrados do Maranhão estão imbuídos do propósito de levá-lo para todo o Maranhão”, finalizou.
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