Bandas de músicos da Polícia Miliar e do Eexército animaram, na sexta-feira (14), os foliões do primeiro Bloco de Carnaval da Saúde Mental, formado por pacientes atendidos pela rede de saúde do estado e município. A concentração foi na quadra do Hospital Nina Rodrigues, referência em tratamento de saúde mental no Maranhão. O primeiro grito de Carnaval do bloco contou com a parceria de várias instituições e, também, da Assembleia Legislativa do Maranhão.
A Diretoria de Saúde da Alema e o Grupo de Esposas de Deputados do Maranhão (Gedema) apoiaram a iniciativa, com a participação de profissionais do setor médico, que acompanharam a programação momesca.
“A Assembleia Legislativa, com suas parcerias, tem levado a saúde mental muito a sério e como um dos focos de seu trabalho. Um desses parceiros é o Gedema, que tem apoiado sempre nossas ideias e projetos. Nós, da Diretoria de Saúde, só temos a agradecer à presidente do Gedema, Ana Paula Lobato, bem como ao presidente da Alema, deputado Othelino Neto, pelo apoio”, disse Flávia Uchôa, psicóloga da Diretoria de Saúde da Alema.
O diretor do CAPs, Marcelo Costa, destacou a participação da Assembleia Legislativa no projeto Saúde Mental, por meio da Diretoria de Saúde da Alema. Ele também ressaltou a importância de uma atividade como essa para a ressocialização dos pacientes.
“Este ano, a Assembleia Legislativa mostrou um grande empenho na questão da saúde mental, inclusive criando uma lei focada na prevenção ao suicídio. E, hoje, nós estamos trazendo com esse bloco da saúde mental a alegria do Carnaval para os pacientes em tratamento nos serviços da rede estadual de saúde mental e mostrando que as pessoas podem se divertir sem drogas, sem álcool ou qualquer substância", disse Marcelo Costa.
Ele acrescentou: "Outro aspecto importante nesse trabalho é a ressocialização. Esse é um momento para estendermos os serviços à comunidade, levando prevenção, esclarecimento e fazendo, também, com que os pacientes aproveitem a alegria do Carnaval”.
Depois da concentração, o bloco saiu pela Avenida Getúlio Vargas e ruas do Monte Castelo. A ideia era confraternizar e dar o alerta sobre os perigos que rondam o Carnaval, festa mais tradicional do Brasil.
A diretora do Hospital Nina Rodrigues, Ana Gabrielle Romanhol, destacou a importância do baile como trabalho de reabilitação e da necessidade de alertar e conscientizar a sociedade sobre o fim do preconceito. “A importância desse trabalho se dá exatamente porque a gente não trabalha apenas a questão do Carnaval. Trata-se de uma atividade socio-terápica, onde se trabalha a reabilitação psicossocial da socialização. E, por isso, o nosso bloco não vai ficar hoje apenas no Hospital Nina Rodrigues. Vamos colocar nosso bloco na rua, uma vez que o estigma e o preconceito precisam ser eliminados e as pessoas estão em todos os lugares. Por isso, a gente vai para a rua levar a palavra sobre prevenção, respeito e, assim, atingir nossa comunidade ao redor”, explicou.
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