Parceria Iphan, Vale e Prefeitura de São Luís inicia construção da Praça das Mercês

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Logradouro, que está sendo reformado por meio de parceria do IPHAN, Prefeitura de São Luís e Vale, ocupará uma área de 11 mil metros quadrados e abrigará, entre outros espaços, o Memorial da Escravidão; obra soma-se a um conjunto de intervenções realizadas na gestão do prefeito Edivaldo no Centro.

Construção da Praça das Mercês é iniciada por meio da parceria entre IPHAN, Prefeitura de São Luís e Vale.

Dando continuidade ao maior investimento já realizado na área do Centro Histórico de São Luís, a importante obra de requalificação urbana da área que dará origem à Praça das Mercês foi iniciada nesta segunda-feira (3). A intervenção no espaço é fruto de um Termo de Compromisso celebrado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Prefeitura de São Luís e empresa Vale e integra o conjunto de obras realizadas ao longo da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior no Centro de São Luís, a exemplo da revitalização de espaços como o Complexo Deodoro, a Rua Grande, a Praça Pedro II, entre outros em parceria com o IPHAN e com recursos próprios do município.
O prefeito Edivaldo Holanda Junior destaca que o trabalho, realizado em parceria com o IPHAN e a Vale, vai fortalecer o esforço da gestão municipal para revitalizar a área do Centro da capital maranhense. “Esta é uma região que carrega grande parte da história da nossa cidade. Obras como esta contribuem com as ações da Prefeitura de São Luís para a valorização da cultura e para o resgate da memória e do sentimento de pertencimento da população em relação ao Centro Histórico. A Praça das Mercês será um espaço para cultura, entretenimento, esporte e lazer para moradores e turistas. Ficaremos ainda mais encantados com a nossa cidade”, disse o prefeito.
O superintendente do IPHAN no Maranhão, Maurício Itapary, ressalta a importância da obra. “Esta é uma obra realizada com a parceria da Prefeitura de São Luís e a Vale em benefício da cidade. A Praça das Mercês será um novo espaço no centro da capital, localizado em uma área de grande importância histórica. Será mais um ponto turístico, contribuindo para que São Luís seja ainda mais atrativa. A proposta é fazer da praça um novo espaço público frequentado pela população e pelos turistas, a exemplo de locais como o Complexo Deodoro e a Praça Pedro II, também revitalizados”, destaca.
A nova praça detém aspectos que prometem mudar a visão do Centro Histórico, proporcionando uma nova configuração de acesso à área. Para a construção do logradouro já foi realizada toda a limpeza da área com a remoção de árvores e retirada de entulhos e instalados os tapumes. Além de muito verde e área para prática de esportes, no local será criado o Memorial da Escravidão, resgatando o contexto histórico do período escravocrata. A área contará também com um espaço aberto para a realização de pequenos eventos e apresentações.
“Esta obra integra o conjunto de investimentos que a Vale está fazendo para a preservação do patrimônio histórico e a manutenção da memória do nosso estado. Além da Praça das Mercês, a Vale está investindo na recuperação de casarões simbólicos no centro histórico”, afirmou a gerente de Relações Governamentais da Vale, Vanessa Tavares. 
PROJETO
O projeto de construção da nova Praça das Mercês está em desenvolvimento em área nas proximidades do Convento das Mercês, em espaço que nos primórdios da fundação de São Luís foi usado para atracamento de navios negreiros. Por conta desse aspecto histórico, a Praça das Mercês terá, entre seus elementos, o Memorial da Escravidão. O local chegou a receber 400 mil escravos nesse período e dezenas de navios negreiros originários da África, entre os anos de 1693 a 1841. O espaço está inserido no conjunto tombado pelos governos estadual e federal.
O Memorial da Escravidão terá grandes placas com gravações em baixo relevo e painéis informando o nome de todos os navios negreiros que aportaram no local, a data do seu atracamento e o número de escravos que trouxeram, entre outras informações. O espaço será um tributo em reconhecimento à contribuição do povo africano para a formação da identidade cultural do povo ludovicense e brasileiro como um todo. 
Além do Memorial da Escravidão, a nova Praça das Mercês, que ocupará uma área de 11 mil metros quadrados, prevê ainda espaço aberto para a realização de pequenos eventos e apresentações das manifestações culturais; área arborizada para lazer e descanso, canteiros ajardinados, bancos, equipamentos de ginástica para idosos e pessoas com deficiência, quadra poliesportiva, pista de skate, estacionamento de ônibus de turismo e de veículos, eixo de ligação entre o Centro e o estacionamento, mirante, posto policial, acessos de pedestres à praça, entre outros equipamentos.

 

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