Observações eleitorais na Ilha

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 Por João BENTIVI...


Tenho uma longa trajetória na imprensa maranhense, antes mesmo de me formar em Comunicação Social, em 1986 e mantenho, em todos esses anos, respeito, primeiro comigo e depois com os que leem o que escrevo, baseado em alguns argumentos: inteligência, honestidade e independência.

Farei análises do pleito municipal, de 2020. Será uma campanha curta, mas acirrada. Dada a largada, dois blocos se engasgaram sem entrar na passarela: Adriano Sarney e o ex-juiz Madeira. Os outros continuam firmes, alguns fracos, uns dois médios e um mais forte, tudo na fotografia eleitoral de hoje, que ninguém sabe se será a mesma, em 15 de novembro.

Como alguém que já caminhou muitos caminhos, posso dizer que é uma eleição diferente, posso afirmar como um certame de jovens, o que pode significar esperança de renovação ou o perigo da inexperiência.

Nesse momento, um candidato pontua nas pesquisas, o deputado Braide e eu, conforme disse em outra matéria, acho o fato fenomenal. Estar na frente dá uma grande alegria, em qualquer candidato, mas estar na frente guarda muitos cuidados para serem observados e é exatamente esse ponto o motivo dessa análise, pontuada numericamente, que espero seja lida pelo candidato Braide.

1 – O maior inimigo de quem está na frente é o sonho imbecil do JÁ GANHOU, principalmente dos apoiadores do candidato. Caso alguém deseje que o candidato não ganhe, basta acreditar no JÁ GANHOU, caso deseje que ele vença, trabalhe até o último momento;

2 – A vitória se constrói com o voto unitário de cada um, portanto não há um voto mais ou menos valioso, reconhecer isso é relevante, cada voto não se repete, é único;
3 – Em política é natural ter adversários, mas existem políticos que possuem o dom de aumentá-los. O deputado Braide se insere naqueles com o perfil de não procurar atrito, basta ver a maneira correta, cortês e educada como trata os inquilinos dos três palácios políticos: La Ravardiére, Leões e Planalto;

4 – Essa postura cordata elimina qualquer possibilidade dos executivos municipal, estadual e federal escolherem o deputado Braide como alvo, pois, se assim o fizerem, o Braide será vítima e a repulsa social será automática;

5 – Como em toda atividade humana existem os crápulas e vagabundos, é quase impossível não ter representantes desse grupo em uma eleição. Em regra, são indivíduos desqualificados, sem nenhuma possibilidade de vitória, que se vendem à moda Judas Iscariotes, para fazer o “serviço sujo” de agressões, ataques vis e achincalhes;

6 – Em um pleito anterior existiu um canalha pago para agredir ao então prefeito João Castelo e esse canalha teve êxito. Ganhou uma secretaria de prêmio e depois desapareceu. Quase ninguém recorda o nome do pústula e mesmo os que lhe pagaram não aceitam a sua convivência: nunca sairá do sarcófago dos desqualificados;

7 – Nesse momento ainda não está claro quem será o bandido e vagabundo escalado para atacar o candidato Braide, mas sabemos que ele já está escolhido e sendo treinado, e as informações estão divididas se é um postulante a cargo, nessa eleição, ou alguém detentor de mandato, entretanto todos os cidadãos de bem sonham que ele não exista, não apareça ou que possa gozar de uma confortável eternidade;

8 – Mas vai aparecer e a primeira providência do candidato Braide é fácil: reconhecer o vagabundo; a segunda providência é não ouvi-lo e a terceira é não debater com o pústula, o resultado será realizada pelo povo: a reprovação do facínora;

9 – Um outro perigo não pode ser desconsiderado: a imprensa de aluguel, portanto bandida. A liberdade da rede social é um paraíso para os maus instintos. Responder a esses detratores e mentirosos é perder tempo e, nesse caso, a resposta virá da seriedade dos amigos, ou a justiça deve ser acionada.

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