Relação de animosidade com alguns candidatos da base do governo Flávio Dino e aproximação com o projeto de poder do vice-governador Carlos Brandão podem levar o prefeito de São Luís a uma postura vinculada entre 2020 e 2022.
A movimentação de bastidores no círculo mais próximo do poder na Prefeitura de São Luís apontam um caminho diferente do esperado para o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) nas eleições da capital maranhense.
Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, Edivaldo resiste a apoiar os principais candidatos da base do governo Flávio Dino (PCdoB) com os quais tem algum tipo de animosidade pessoal – Duarte Júnior (Republicanos), Neto Evangelista (DEM) ou Rubens Júnior (PCdoB).
Nas conversas com os auxiliares mais próximos do prefeito, o titular do blog Marco Aurélio D’Eça percebe, inclusive, uma certa expressão de desejo pela vitória de Braide ainda no primeiro turno.
Na semana passada, blogs ligados ao Palácio dos Leões chegaram a noticiar que Edivaldo apoiaria Rubens Júnior já no primeiro turno, mais um tiro que saiu pela culatra na campanha comunista.
Pereira Júnior apoiou Braide contra Edivaldo no segundo turno de 2016 e se manteve crítico ao prefeito após exoneração de aliados na gestão municipal.
O apoio a Duarte Júnior seria natural pela aproximação do prefeito com o vice-governador Carlos Brandão – de olho nas eleições de 2022 – mas a relação com o deputado republicano também é ruim, diante das críticas à gestão na capital.
Além disso, o próprio Brandão tende a cruzar os braços se o seu afilhado político não figurar na disputa contra Eduardo Braide.
Para Edivaldo Júnior, hoje um dos principais cabos eleitorais de São Luís, portanto, uma vitória de Eduardo Braide – em primeiro ou segundo turno – seria natural, e até benéfica, em um processo casado com 2022.
Por isso a insistente neutralidade do prefeito…
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