A ação visa qualificar estes profissionais em Boas Práticas de Manipulação de Alimentos e garantir, assim, a segurança alimentar da população durante as festas momescas.
Com duração de quatro horas, o curso traz indicações sobre o uso de o vestuário adequado, local onde os alimentos ficam armazenados, utensílios corretos para cortes e misturas, embalagens recomendadas, recipientes para transporte e o descarte correto destes produtos. Os instrutores também dão dicas sobre que tipo de alimentos são impróprios para o consumo das pessoas durante festas coletivas, como é o caso do Carnaval.
A presença no curso é uma das exigências da Blitz Urbana e da Secretaria Municipal de Saúde. Para participar do treinamento, os vendedores informais primeiro foram cadastrados pela Prefeitura. As autorizações para comercialização de comidas e bebidas são liberadas mediante a presença comprovada dos ambulantes no curso.
"É preciso garantir a proteção e a segurança das pessoas que vão consumir os alimentos que estarão sendo comercializados nos circuitos oficiais de Carnaval. Durante a capacitação, os vendedores aprenderam sobre formas de conservação de alimentos, bem como evitar a contaminação dos produtos", informou, Zilmar Gomes Pinheiro Rodrigues, coordenadora da Vigilância Sanitária.
Durante o curso, o vendedor informal Erivaldo Matos Ferreira ficou sabendo que não poderia colocar as caixas de isopor que usa para comercializar bebida como refrigerantes e cervejas sobre carros-de-mão. "A recomendação é que a gente coloque essas caixas nos meio-fio, por questão de segurança. Eu não sabia e vou ter que me adequar a essa situação", afirmou.
Por sua vez, a vendedora ambulante Darlene Feitosa Santos gostou tanto do que viu em sala de aula que sugeriu que o curso de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos oferecido pela Prefeitura de São Luís seja realizado ao longo do ano. "Acho que conscientizar para mudar hábitos e atitudes nas pessoas leva tempo. Sou a favor desse tipo de treinamento, acho que todo mundo sai ganhando", opinou.
EXIGÊNCIA DE CERTIFICADO
Cada turma capacitada recebe um certificado da Vigilância Sanitária. O documento é uma exigência para que o vendedor possa comercializar comidas e bebidas nos circuitos oficiais da folia, cuja programação acontecerá na Passarela do Samba, Avenida Beira-Mar e Madre Deus. O certificado deve ser apresentado à Blitz Urbana, órgão ligado à Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo (Semurh), que fará fiscalizações durante o Carnaval.
Nos circuitos do Carnaval também haverá as abordagens educativas e fiscalização da Vigilância Sanitária do Município. Todos os dias, no início da programação e no decorrer da festa os fiscais farão as abordagens. "Se for notada qualquer situação irregular, os produtos poderão ser apreendidos", informa a superintendente municipal de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, Terezinha Lobo.
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