O estudo foi
feito por uma equipe de pesquisadores que analisou a composição
isotópica das rochas do leito marinho numa das regiões mais remotas do
oceano Antártico.
Publicados na revista Nature Geoscience,
os resultados surpreenderam até os próprios autores da pesquisa, pois
revelaram que a área em questão representa um domínio do manto da Terra
até estão desconhecido.
O território do estudo tem aproximadamente 2
mil quilômetros quadrados e representa "a dorsal oceânica mais remota
dos oceanos do mundo", disse o geólogo Ken Sims, da Universidade de Wyoming (EUA).
Com
o uso de medições isotópicas, os cientistas determinaram que
as amostras de rocha coletadas no local são completamente diferentes das
encontradas nos domínios do manto do Pacífico e do Índico.
Através dos dados obtidos, é possível concluir que o local representa
um novo domínio do manto terrestre, que eles chamaram de "domínio do
manto de Zelândia-Antártida". Entretanto, os limites dessa formação
ainda são desconhecidos.
O local parece ter sido formado separadamente, como consequência de alguma ruptura geológica e da atividade vulcânica posterior, que causou a desintegração do antigo bloco continental de Gondwana, segundo os pesquisadores.
O local parece ter sido formado separadamente, como consequência de alguma ruptura geológica e da atividade vulcânica posterior, que causou a desintegração do antigo bloco continental de Gondwana, segundo os pesquisadores.
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