Como resultado da parceria foram entregues kits de avicultura, piscicultura e horticultura a 35 alunos da instituição que integra a política educacional do prefeito Edivaldo voltada para o desenvolvimento da agricultura familiar e fixação dos estudantes no campo.
Projeto ’Plantando Sementes’ foi lançado na última sexta-feira (22) na Escola Casa Familiar Rural. Empregar o ensino baseado na experiência e estimular o empreendedorismo rural. Esses são alguns dos objetivos do projeto Plantando Sementes, lançado sexta-feira (22) pela Prefeitura de São Luís em parceria com a empresa Alcoa. Durante o evento, kits de avicultura, piscicultura e horticultura foram distribuídos a 35 alunos da Escola Casa Familiar Rural (ECFR), vinculada à Secretaria Municipal de Educação (Semed). A unidade de ensino funciona na comunidade Santa Helena, na região do Quebra Pote e integra a rede de educação da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior que, com o equipamento, incentiva o desenvolvimento e a fixação dos estudantes no campo, ao mesmo tempo em que estimula a produção familiar rural.
Os estudantes que receberam os kits farão, nos próximos dias, a execução do projeto conforme recomenda a pedagogia da alternância, adotada na escola e cuja metodologia estabelece que o aluno permaneça no colégio durante uma semana, de segunda a sexta-feira, e no período subsequente retorne à sua casa, colocando em prática os conteúdos aprendidos em sala de aula. Além da vivência de experiências com a agricultura, horticultura e piscicultura, os estudantes têm aulas regulares do Ensino Fundamental. Atualmente, o colégio conta com 65 alunos, meninos e meninas entre 8 e 14 anos, filhos de agricultores e pequenos produtores da região do Quebra Pote, zona rural de São Luís.
"O projeto é uma culminância de um estudo que é a metodologia da alternância que, por sua vez, trabalha a prática do que as crianças aprenderam durante a permanência na escola. O prefeito Edivaldo tem muito carinho por esse projeto e tem acompanhado cada evolução do mesmo. Também agradecemos a parceria do Instituto Alcoa, pois essa atitude serve de incentivo para os próprios estudantes", destacou o secretário Municipal de Educação, Moacir Feitosa.
Segundo Dulcimar Melo Soares, gerente na área de Saúde e de Meio Ambiente e Relações Institucionais da Alumar, o projeto da Casa Familiar Rural foi escolhido para receber investimentos por meio do Instituto Alcoa após rigorosa analise. "Um dos diferenciais para a gente avaliar um projeto é qual o benefício que ele trará para as comunidades vizinhas, bem como o número de pessoas que serão favorecidas diretamente. E pelos 20 anos que mantemos contato com a escola, já comprovamos as benfeitorias que ela tem trazido para as pessoas do Quebra Pote", informou.
SEGMENTOS
Os projetos desenvolvidos na Casa Familiar Rural seguem a recomendação da política do prefeito Edivaldo para a fixação da população no campo, aliada com a inclusão social. No caso do Plantando Sementes, o projeto abrange três segmentos: avicultura, piscicultura, horticultura. "Foi dado esse nome porque vamos usar pequenas unidades para sensibilizar as famílias para participar do projeto junto com as crianças e adolescentes da Casa. Ele é subdividido em três áreas e cada estudante escolheu com qual se identificou melhor", explica o professor de Ciências e Empreendedorismo, Sidney Costa Neto.
Durante a entrega dos kits do projeto, os alunos beneficiados foram acompanhados pelos pais. "Eles vão participar com os filhos do Plantando Sementes. Durante o desenvolvimento dele, vamos colocar em prática o que os professores falam sobre doação e sustentabilidade. Os recursos recebidos são todos utilizados para fazer com os nossos estudantes tenham a melhor educação. Hoje, estamos realizados e muito felizes por termos chegado até aqui, com o lançamento de um projeto tão impactante para a nossa comunidade", afirmou a gestora da unidade escolar, Sâmara Tanabe Viegas.
Um dos alunos beneficiados com o lançamento do Plantando Sementes foi o morador da localidade Arraial, Felipe Borges Ferreira Pinto, que tem espectro autista. A mãe do rapaz fez questão de acompanhar o evento e falou sobre como o projeto tem ajudado o filho. "Ele tem recebido estímulos para vencer as limitações que o autismo causa, principalmente com o relacionamento com as pessoas. Fico feliz em ver meu filho interagindo com outras crianças e interessado pelo que aprende", ressaltou a dona de casa.
Outra que fez questão de acompanhar o filho no evento foi a dona de casa Joana Matos dos Santos, mãe do estudante Railson dos Santos. "Eu já faço plantios de algumas verduras em casa, então, quando meu filho chega da escola sempre traz dicas e informações sobre horticultura que procuro utilizar para melhorar a qualidade do que planto. Acho muito importante as nossas crianças estarem envolvidas com a agricultura e a criação de animais, é algo que trará benefício para toda a vida dele", descreveu.
A estudante Heloisa Lopes Lima escolheu a área de piscicultura do projeto para trabalhar na escola e em casa por causa da experiência do pai, José Domingos Santos Lima. "Meu pai já tem experiência com criação de peixes, então o meu kit vem com um tanque justamente para a gente experimentar uma nova forma de melhorar o trabalho dele e que serve de sustento para a minha família", contou.
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