Ação da gestão do prefeito Edivaldo consiste em manter grupo de médicos responsável pela assistência às parturientes que chegam à unidade de saúde cujo convênio com o SUS foi suspenso.
Prefeitura de São Luís propõe novo convênio para manter funcionamento da Maternidade Maria do Amparo. A Prefeitura de São Luis, em reunião com uma comissão especial da Câmara de Vereadores de São Luís e a diretoria do Centro Assistencial Elgita Brandão, entidade mantenedora da Maternidade Maria do Amparo; anunciou que assumirá convênio com a unidade de saúde para manter o funcionamento da maternidade. A proposta do convênio consiste em manter o kit médico - grupo de profissionais formado por um ginecologista obstetra, um médico anestesista e um pediatra - que será responsável pela assistência às parturientes que chegam até a unidade de saúde - anteriormente coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O convênio, que será firmado por meio da Secretaria Municipal de Saúde e segue orientação do prefeito Edivaldo, vai possibilitar a reabertura da maternidade e subsidiar serviços proporcionados pela unidade de saúde que, no inicio do ano, teve um convênio com o SUS suspenso e atualmente só oferece às gestantes da capital de do interior serviço de consultas médicas e exames.
A reunião aconteceu na sede da Secretaria Municipal de Saúde durante à tarde desta terça-feira (12), e contou com a presença de vereadores, diretores da maternidade e do titular da Semus, Lula Fylho, que apresentou a proposta do município assumir o 'kit médico' da Maria do Amparo. "O prefeito Edivaldo pediu para que tomássemos todas as medidas cabíveis relativas à maternidade. Tão logo haja o aceite oficial por parte da diretoria do Centro Assistencial Elgita Brandão e os trâmites jurídicos ocorram nos prazos certos, vamos iniciar esse novo convênio", informou o secretário.
A Prefeitura de São Luís já mantinha convênio com o Centro Assistencial Elgita Brandão, responsável pela maternidade, onde repassava mensalmente valores referentes à produção no hospital (que cobria gastos com partos ocorridos dentro na unidade).
A Maria do Amparo é responsável por 11% dos partos registrados na capital maranhense, sendo 180 realizados por mês e 100 mil contabilizados ao longo de 37 anos de existência da maternidade. "Estamos fortemente agradecidos pelo apoio do prefeito Edivaldo. Hoje ainda estamos com as internações suspensas por não ter condições financeiras de reabrir a maternidade para o atendimento integral ao público. Mas com a ajuda da Prefeitura, por meio da Semus, a gente espera que, tão logo finalize a parte legal do convenio com o município, a maternidade volte a funcionar", destacou o presidente do Centro Assistencial Elgita Brandão, Paulo Henrique Ribeiro.
À frente da comissão especial da Câmara de São Luís, o vereador Gutemberg Araújo ressaltou a importância da ação da Prefeitura. "A Maria do Amparo é uma maternidade de grande importância para a população da cidade. É responsável por realizar mais de dois mil partos por ano na capital, então, não podemos deixar que feche as portas, pois é uma unidade que atende mulheres de todo o Estado. Sabemos que nossa cidade tem 520 mil mulheres, então é uma demanda muito grande. O prefeito Edivaldo também agiu com muita sensibilidade e hoje saímos com uma solução para a maternidade", afirmou.
Integrante da Comissão, o vereador Marcial Lima também ressaltou que a medida apresentada pelo município, de custear o 'kits médico', foi louvável. "Acho que foi uma atuação de grande sensibilidade do prefeito Edivaldo. Como responsável pelo meu mandato que foi dado pelo povo, não posso deixar de reconhecer que foi uma ação muito importante para não se perder uma unidade de saúde que presta serviços relevantes não só para São Luís, como para todo o Maranhão", declarou.
Também participaram da reunião na Semus os vereadores Joãozinho Freitas, Silvino Abreu, Genival Alves e a secretária adjunta da Semus, Natália Mandarino.
0 comentários:
Postar um comentário