Ministro diz que caso acordo entre Brasil e EUA seja rejeitado, Centro de Lançamento de Alcântara será extinto

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O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, vem afirmando com todas as letras que o Brasil e principalmente o Maranhão possuem uma oportunidade única de desenvolvimento científico e econômico com o acordo entre os Estados Unidos e o país, para uso do Centro de Lançamento de Alcântara. Na visão do astronauta brasileiro, quem se coloca contra esse projeto está lutando contra a própria pátria e ainda fez um alerta: caso o Congresso Nacional rejeite a proposta, o CLA terá suas atividades científicas encerradas e funcionará apenas como Base Militar.
Marcos Pontes diz que não faz sentido manter o Centro de Lançamento de Alcântara sem produção científica e a consequente falta de atividades aeroespaciais. A última operação que foi realizada no CLA foi no ano de 2014, quando foi lançado um foguete de treinamento intermédio.
De acordo com o ministro de Ciência e Tecnologia, caso seja aprovado o acordo entre Brasil e EUA é possível deixar o CLA pronto para iniciar lançamentos ainda esse ano. Marcos Pontes informou que inclusive a tecnologia será trocada. Ao invés do uso dos VLS (Veículos Lançador de Satélites), passará a usar o VLM (Veículo Lançador de Microssatelite), que é mais moderno e eficiente.
Outro ponto destacado por Marcos Pontes durante sua passagem pelo Maranhão é que não será necessário ampliar a área de atuação do Centro de Lançamento de Alcântara, deixando claro que não há necessidade de novas desocupações na região.
O Centro de Lançamento de Alcântara foi inaugurado em 1983 e esta será a segunda vez que um acordo entre Brasil e EUA está sendo negociado, o primeiro em 2000 no governo Fernando Henrique Cardoso, acabou sendo rejeitado. A seguir foi celebrado um convênio com a Ucrânia, mas nunca trouxe desenvolvimento, pelo contrário deixou o país estagnado no segmento de engenharia aeroespacial.

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