A rede municipal de ensino, com os investimentos da gestão do prefeito Edivaldo, conta com cerca de 80 bibliotecas físicas e 98 minibibliotecas entregues para as escolas da Educação Infantil, além de bibliotecas móveis e espaços como o cantinho da leitura e as tendas literárias.
Alunos da U.E.B. José Assub participam de atividades literárias na biblioteca móvel da escola. É incentivando a leitura e a produção literária que a Prefeitura de São Luís comemora, nesta segunda (29), o Dia Nacional do Livro. Com investimentos, especialmente na área da educação, o prefeito Edivaldo vem promovendo a ampliação do acesso à leitura aos ludovicenses, especialmente aos estudantes da rede municipal de ensino. Entre as ações, estão a entrega de bibliotecas móveis a escolas, a produção de livros por crianças com altas habilidades e o desenvolvimento de ações e projetos de incentivo à leitura.
Além das bibliotecas móveis, a rede municipal de ensino conta com quase 80 bibliotecas físicas e cerca de cem minibibliotecas entregues para as escolas da Educação Infantil, além de espaços como o cantinho da leitura e as tendas literárias.
"A gestão municipal reconhece a importância da leitura não só no processo de ensino-aprendizagem, mas também na formação da cidadania. O estímulo à leitura faz parte do ensino público e tem gerado resultados positivos na vida das crianças e suas famílias. Certos dos benefícios gerados na vida dos estudantes através do bom uso dos livros, e os impactos positivos desse uso no processo de qualificação do ensino, vamos continuar investindo em ações que favoreçam essa proximidade das crianças com a leitura", destaca o prefeito Edivaldo.
Entre as ações que integram as políticas públicas de incentivo à leitura e formação do leitor está a implantação de bibliotecas móveis em escolas da rede municipal de ensino. A iniciativa faz parte das ações do plano de revitalização das bibliotecas escolares e cantinhos da leitura, atendendo à Lei Nacional 12.244 de 2010, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas escolas até 2020.
Titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), o professor Moacir Feitosa enfatiza a intenção do poder público municipal. "Ações como essas são exemplos do compromisso da gestão do prefeito Edivaldo com a Educação, com foco na aprendizagem do estudante. Por meio da contação de histórias, oficinas de arte, dramatização e outras ações de alfabetização e letramento com a utilização dos livros de histórias infantis e demais livros didáticos e literários, temos avançado com os indicadores ao mesmo tempo em que estimulamos o desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo dos nossos estudantes", assinala.
Duas das oito bibliotecas móveis já foram entregues. Os equipamentos estão localizados na Unidade de Educação Básica (U.E.B.) José Assub, no bairro Santa Cruz; e na U.E.B. Mariana Pavão, no Rio Anil. Serão contempladas ainda com as bibliotecas as U.E.Bs. Oliveira Roma; José Cupertino; Rosário Nina; Mário Pereira; Zuleide Andrade e Haidê Chaves.
O acervo bibliográfico de cada biblioteca é composto por 1.500 obras físicas e 1.500 obras digitais, entre elas, literatura maranhense e brasileira, literatura infantil e juvenil, obras de referência (enciclopédias, dicionários, guias, atlas, mapas), documentários e palestras. A biblioteca móvel conta também com um mural para informações, quatro computadores de mesa, 20 tabletes, uma televisão digital e uma impressora a jato de tinta colorida. O acervo de obras de autores maranhenses conta com o apoio da Academia Maranhense de Letras.
O conteúdo do acervo da biblioteca contribui para a formação das crianças. Além das tradicionais obras literárias infantis, o acervo da biblioteca oferece aos alunos informações sobre a cultura maranhense, história, geografia, biologia, literatura, entre outros. Os temas diversificados atraem os alunos, que veem no espaço a possibilidade de aprender ainda mais, para além do espaço da sala de aula.
A gestora da U.E.B. José Assub, no bairro Santa Cruz, Tatiana Reis Martins, destaca que a biblioteca móvel apresenta o mundo da leitura aos alunos. "Esse é um projeto riquíssimo. Estamos muito felizes por ter sido uma das primeiras escolas contempladas com essa biblioteca, que faz com que o gosto pela leitura seja despertado e fortalecido nas crianças", disse a diretora.
PROJETOS
O incentivo à leitura é realizado também por meio de projetos desenvolvidos em escolas da rede municipal, a exemplo do projeto "Leitura Escrita: A arte da palavra no cotidiano sociocultural maranhense", realizado no anexo U.E.B. Japi Açu, no bairro Anjo da Guarda, com alunos do 6º Ano. O projeto, de iniciativa da professora Elaine Raulino, tem o objetivo de desenvolver as competências comunicativas básica dos estudantes.
Elaine Raulino é graduada em Letras, Teologia e mestre em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Com o projeto, a professora de Português/Inglês usa as estratégias da leitura e da escrita, desenvolvendo a produção de vários gêneros textuais. Com a exploração do gênero textual poema, por exemplo, os estudantes fizeram uma minuciosa pesquisa em livros poéticos e escolheram o poema que mais gostaram.
Nesse processo, os alunos foram instigados a desenvolverem o prazer pela leitura. Além da busca e escolha do poema, os estudantes realizaram a interpretação do texto escolhido, compartilhando em sala de aula o que eles entenderam, organizando as ideias com a intenção de formar um significado capaz de produzir interação.
''Esse projeto tem a intenção de aperfeiçoá-los quanto à leitura e à escrita, porém, tenho como premissa, também trabalhar a autoestima deles. Aqui eu estou trabalhando a favor dos sonhos deles. Sonhos para transformar em metas. Quero que eles sonhem com uma vida melhor, e que eles planejem esses sonhos para transformar em realidade. A leitura contribui bastante com esse trabalho'', disse a professora.
Por meio do projeto, a professora também se preocupou em trabalhar a interdisciplinaridade e o pertencimento, com livros de autores maranhenses que trabalham a identidade sócio-cultural da nossa região por meio da Língua Portuguesa e Literatura. São colocados em debates os fatos históricos que ocorreram na cidade. Nos bate-papos em sala de aula, a professora pretende fortalecer o nível de conhecimento dos alunos a respeito da cultura Maranhense, por meio da diversidade da literatura.
Jeniffer Cris Viana, 11 anos, relata que a partir do projeto, ela começou a conhecer alguns personagens, músicas e lugares emblemáticos da cidade de São Luís. ''Além de incentivar na leitura, o que mais gosto do projeto é o fato de conhecer mais sobre a cultura do Maranhão. As lendas, algumas músicas, cantores da nossa terra, lugares etc. Muito bom aprender sobre isso'', disse.
''Antes não tinha afinidade com a leitura, então quando a professora começou a nos incentivar a ler os livros de poema e as histórias em quadrinhos, começou a despertar dentro de mim o interesse pelos livros, porque sou muito curiosa e quero saber logo o final de cada história", completou a estudante do 6º Ano, Evelyn Coqueiro e Silva, 11 anos.
Já a U.E.B. Maria Alice Coutinho realiza o projeto ''Saia Literária'', que tem como foco o estimulo à leitura entre os estudantes das turmas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. No mês de outubro, o projeto incluiu mais um recurso voltado para trabalhar a indicação de livros entre os estudantes. Os estudantes se reuniram em torno de um tapete que simboliza uma saia e remete à roda de leitura e debateram sobre os diversos livros que já leram e também que irão indicar aos colegas. Faz parte das ações do projeto um programação que inclui contação de histórias, leitura em grupo e individual, além de produção textual.
Outra iniciativa é desenvolvida na Casa Familiar Rural. O projeto, chamado Caderno da Realidade, usa uma metodologia utilizada nas escolas de alternância da França. O objetivo do caderno é incentivar os alunos à registarem, através de pequenos textos, o seu cotidiano, as suas emoções, sonhos, questionamentos e a catalogarem as suas próprias evoluções como pessoa. Com isso, os alunos melhoram a escrita, a leitura e a interpretação textual.
PRODUÇÃO
Também em comemoração ao Dia Nacional do Livro, a Prefeitura de São Luís celebra a produção literária como a coletânea de histórias "Fortuna do Céu", lançada na última edição Feira do Livro. A coletânea de histórias foi produzida por crianças, que têm entre 8 e 12 anos, da rede municipal de ensino e que são atendidas pelo Núcleo de Enriquecimento para Estudantes com Características de Altas Habilidades ou Superdotação (NEECAHS).
A coletânea "Fortuna do Céu" traz histórias como "A Estrelinha Bel", de Rayanne Matos, de 11 anos; "A menina e as rosas encantadas", de Rayane Mendes; "A menina que não gostava de ler", de Isabelly dos Santos; "As aventuras de Mia e João", de Sthefany Lima; "B de Bullying? Nãooo! B de bailarina", de Cláudia Patrícia Cantanhede; "As reciclagens de Matheus", de Pedro Mesquita; "Miguel e suas rimas divertidas", de Maykon Abreu; "O diário da garota nerd", de Hemely Farias; "O pássaro arco-íris", de Evelyn de Cássia Passinho; "O segredo de Donana", de Danielly Cantanhede; "Os três anjinhos nos contos de fada", de Ana Sophia Martins; e "A escritora Rosinha", de Dayane Baima.
Os estudantes escritores participam do projeto "Transformando o A em Tagarelar", desenvolvido no NEECAHS, local apropriado para que os estudantes da Rede, com características de altas habilidades ou superdotação, possam desenvolver ainda mais suas potencialidades - criatividade, imaginação, curiosidades e conhecimentos acumulados - dentro de uma área específica e de seu interesse, como é o caso da leitura, da matemática, da robótica, etc.
DIA NACIONAL DO LIVRO
A data é uma homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Brasil em 1810. A Biblioteca fica na cidade do Rio de Janeiro e é considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) uma das 10 maiores bibliotecas nacionais do mundo e também a maior biblioteca da América Latina.
O núcleo original de seu poderoso acervo, calculado hoje em cerca de 9 milhões de itens, é a antiga livraria de D. José, organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.
O movimento editorial começou no Brasil quando D. João VI fundou a Imprensa Régia em 1808. O primeiro livro publicado no país foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga.
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