Começou, nesta segunda-feira (4), a Campanha de Vacinação contra a Influenza em São Luís. Nesta primeira etapa, podem se vacinar idosos com 80 anos ou mais e profissionais de saúde com idade a partir de 18 anos, em um dos 70 pontos de imunização disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus), com funcionamento de 8h às 17h.
“Todos os anos temos um período de surto de gripe, uma doença que pode ter complicações importantes, e a vacina é a forma mais segura e eficaz de reduzir os casos graves, as internações hospitalares, e até óbitos. Além disso, aumenta a proteção contra as síndromes respiratórias agudas. Por isso, a Prefeitura está oferecendo o imunizante em 70 pontos da nossa São Luís”, disse o secretário municipal de Saúde de São Luís, Joel Nunes, destacando a importância de os convocados procurarem, o mais breve, um dos postos para se vacinarem.
A campanha seguirá até o dia 3 de junho e terá, ainda, uma segunda etapa, conforme determinação do Ministério da Saúde. Por isso, a convocação dos públicos elegíveis para a vacinação se dará de forma escalonada, considerando grupos prioritários, com o objetivo principal de evitar surtos de Influenza – doença que pode levar à morte e sobrecarregar os serviços de saúde.
Para se vacinar contra a Influenza nesta primeira etapa, que vai até o dia 2 de maio, idosos e trabalhadores da saúde convocados deverão se dirigir a um dos postos de saúde levando documento oficial com foto e cartão de vacinação. A vacina aplicada na campanha deste ano é a Influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B.
Os idosos na faixa-etária dos 80 anos que estiverem acolhidos em instituições de longa permanência, não precisarão se deslocar até um dos postos de vacinação, isto porque a Semus encaminhará equipes para realizar a aplicação da vacina nos abrigos da capital, já mapeados pela pasta.
Na segunda etapa, que se iniciará no dia 3 de maio, o público-alvo serão crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.
medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.
Vacinação contra Sarampo
Até o dia 3 de junho, a Prefeitura de São Luís também seguirá com a 8ª Campanha Nacional de Segmento e Vacinação de Trabalhadores da Saúde contra Sarampo. Durante a primeira etapa da campanha serão vacinados os profissionais de saúde, que poderão procurar, na capital, um dos mesmos 70 postos disponibilizados pela Semus para a vacinação contra a gripe.
A campanha de vacinação contra o sarampo neste ano, também dividida em duas etapas, será focada em crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade e trabalhadores da saúde. Por isso, pais ou responsáveis devem estar atentos aos canais oficiais da Prefeitura de São Luís para não perder o chamado.
“Desde 2019, o sarampo voltou a ser endêmico no Brasil. Por isso, vamos vacinar indiscriminadamente as crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade e atualizar a situação vacinal dos trabalhadores da saúde a fim de interromper a circulação do vírus”, informou o titular da Semus, Joel Nunes.
De acordo com determinação do Ministério da Saúde, nesta primeira etapa, que se estende até 30 de abril, a imunização será destinada a atualizar a situação vacinal dos trabalhadores da saúde, juntamente com a primeira fase da vacinação contra a gripe (Influenza).
Já na segunda etapa, de 2 de maio a 3 de junho, o objetivo é vacinar crianças de seis meses a menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), mediante apresentação da caderneta de vacinação.
Para a Campanha de Vacinação contra o Sarampo será utilizada a vacina tríplice viral, que pode ser administrada simultaneamente ou com qualquer intervalo com a vacina Influenza a partir dos seis meses de idade. Para os trabalhadores da saúde, pode haver coadministração das vacinas tríplice viral e Covid-19, conforme recomendação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (12ª edição).
A Campanha de Vacinação Contra o Sarampo acontece ao mesmo tempo que a imunização contra a Influenza e a Covid-19. Assim, é importante que seja priorizada a vacina contra Covid-19 para as crianças de cinco a 11 anos de idade contempladas no grupo prioritário (comorbidades) para a Influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, conforme orientação do Ministério da Saúde.
A meta é vacinar, no mínimo, 95% do público infantil de forma indiscriminada, independentemente da situação vacinal. Para os trabalhadores da saúde, não há meta de cobertura vacinal. O intuito da campanha é atualizar as doses que ainda estejam atrasadas, além de proteger esse público contra a doença, considerando o risco diante da maior exposição nos serviços de saúde.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente em crianças menores de um ano de idade. A estratégia de vacinação contra o sarampo com a vacina tríplice viral foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações em 1992, com o propósito de controlar surtos da doença, reduzir internações, complicações e óbitos.
0 comentários:
Postar um comentário