Há dois meses a promotora de justiça havia realizado uma outra inspeção, na qual foram verificados problemas estruturais, em equipamentos e de abastecimento de materiais, o que levou à suspensão de uma série de serviços como exames de tipagem sanguínea e hemograma completo. Também não havia medicamentos e a cisterna apresentava sérios problemas.
Um procedimento foi aberto pelo Ministério Público e uma série de reuniões com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh) levaram à elaboração de um plano de contingência. Houve repasse de R$ 4,285 milhões por parte do Estado do Maranhão, utilizado para o pagamento de fornecedores. Com o pagamento, embora ainda existam débitos, as empresas se comprometeram a manter o abastecimento de insumos ao Hemomar até 30 de janeiro de 2019, garantindo a continuidade dos serviços.
Durante a vistoria, a promotora de justiça verificou que a maioria dos equipamentos já está em funcionamento enquanto alguns estão aguardando a chegada de peças. Também houve a substituição de cadeiras e vidros, e feita a correta sinalização dos setores. Também foi feita a retirada de fungos e a pintura de paredes internas e externas.
De acordo com Glória Mafra, o procedimento continua aberto na Promotoria, para acompanhar o restante dos serviços que ainda apresentam pendências. Outra frente de trabalho será a normatização dos serviços do Hemomar. “A legislação federal determina que todo estado deve ter um Plano Diretor do Sangue. Nós não temos. A Câmara Técnica do Sangue foi instalada agora. E precisamos trabalhar com planejamento”, explicou.
Promotora verificou o cumprimento das medidas do Plano de Contigência
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