A revitalização da Área de Proteção Ambiental do Itapiracó (APA) representa um avanço nas ações de proteção da biodiversidade e alternativa para o esporte e lazer de moradores da área e entorno. O espaço, entregue neste sábado (29) pelo Governo do Estado, foi todo recuperado. Ganhou diversos equipamentos, recebeu melhorias estruturais e teve a área verde reorganizada. O prefeito Edivaldo, acompanhado da primeira-dama, Camila Holanda e do vice-prefeito, Julio Pinheiro, participou da inauguração ao lado do governador Flávio Dino.
Em seu pronunciamento Flávio Dino destacou a participação e apoio dos moradores ao projeto de revitalização. "É um espaço importante para a população de todas as idades, para a valorização das moradias e será um espaço de cultura e lazer totalmente gratuito para as pessoas. Era um sonho antigo destas comunidades, hoje concretizado e tendo seu uso social adequado, entregue à população", enfatizou o governador.
"Temos um governador parceiro da cidade e hoje a população de São Luís pode contar com dois gestores que trabalham com muita responsabilidade pela cidade. A entrega da revitalização da Área de Proteção Ambiental do Itapiracó (APA) tem um significado único para toda a população e o ludovicense ganha um espaço de lazer, de contemplação e integração com a natureza, pratica de esportes totalmente gratuito", destacou o prefeito Edivaldo.
Para o vice-prefeito, Julio Pinheiro, a obra causa impacto positivo por conferir à região mais beleza, segurança e alternativa de lazer. "É um espaço que a comunidade queria muito ver recuperado e agora, vão poder fazer o devido uso. O meio ambiente preservado e a população ganharam com essa reforma", avaliou Pinheiro.
O secretário de Estado da Infraestrutura (Sinfra), Clayton Noleto, pontuou que foram realizados investimentos necessários para garantir maior comodidade, conforto e segurança à população. "O governo prioriza obras estruturantes, mas também as civis como praças, urbanizações e áreas de convivência. Este é um espaço planejado e pensado para as famílias para o lazer e interação", reforçou.
CONVIVÊNCIA
Localizada em São Luís, a área do complexo constitui uma Unidade de Conservação (UC) Estadual de Uso Sustentável criada por meio do Decreto Estadual n° 15.618 de 23 de junho de 1997. Com uma área de 322 hectares, a APA é rodeada por vários bairros, como Parque Vitória, Cohatrac e Itapiracó.
A APA foi contemplada com três praças principais - Praça do Atleta, Praça da Criança e Praça da Família, - com campos de futebol e uma quadra poliesportiva coberta, parquinhos infantis, circuito de skate, áreas para futebol de areia e futevôlei. Um conjunto de áreas de convivência e mais 13 pequenas praças que dão acesso a trilhas para quem deseja explorar a natureza e pista de cooper. As trilhas ligam o interior da reserva às praças maiores e às saídas na Chácara Itapiracó, Comunidade Canudos e Terra Livre. Um calçadão construído ao longo da reserva oferece segurança aos frequentadores.
Uma alternativa de lazer segura e divertida para curtir com os filhos, é o que avalia o autônomo Jailton Barbosa Serpa, 43 anos, que foi conhecer a nova reserva junto com os filhos. "Eu gostei bastante porque antes a gente ia para a Litorânea e ter essa área cheia de espaços bacanas. Meus filhos gostaram e eu venho para fazer caminhada", disse.
A funcionária pública Lucilene Nunes Lima, 57, disse que estava deslumbrada com a nova reserva e as benfeitorias. "Eu já vinha caminhar quando era só mato, agora mesmo é que eu estarei todo dia aqui. Venho com minhas netinhas para elas já se acostumarem com a natureza e se divertir. A reserva está uma beleza", enfatizou.
Ainda na lista de benefícios, a construção de três estacionamentos com capacidade para 250 veículos. As obras de revitalização contribuem também para proteger a biodiversidade da APA. Outra importante contribuição do investimento em melhorias na APA é a geração de emprego e renda, movimentação do comércio da área e maior interação social. A segurança na reserva será realizada por equipes do Batalhão de Polícia Ambiental com rondas, monitoramento e fiscalização 24 horas por dia garantida pela Prefeitura de São Luís, por meio das equipes da Guarda Municipal.
Estavam presentes à solenidade, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), Marcelo Coelho; de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Francisco Gonçalves; da Casa Civil, Marcelo Tavares; de Governo (Segov), Antônio Nunes o secretário de Comunicação e Articulação Política(SECAP), Márcio Jerry; e os               secretários municipais de Articulação Política, Jota Pinto; de Obras e Serviços Públicos, Antônio Araújo; vice-presidente da Câmara, Osmar Filho; o prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando e a jogadora de Basquete, Iziane Castro.



Pinheiro é sede da etapa regional da baixada.


Na noite de quinta-feira (27) aconteceu, no Estádio Municipal Costa Rodrigues, em Pinheiro, a cerimônia de abertura dos jogos escolares da etapa regional da baixada da 45ª edição dos Jogos Escolares Maranhenses – JEMs 2017.


No evento estavam presentes: o secretário de Estado do Esporte e Lazer do Maranhão, Márcio Jardim, o secretário Municipal de Esporte, Filemon Guterres, o vice-prefeito de Pinheiro, Stélio Cordeiro, entre outras autoridades do governo municipal.




Os Jogos Escolares são a maior competição do Maranhão para alunos entre 12 e 17 anos de idade e, neste ano, bateu recorde de adesões com 110 municípios do interior do estado.

A competição da fase regional da baixada é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), em parceria com a Prefeitura de Pinheiro, através da Secretaria Municipal de Esporte.
Filemon Guterres, secretário municipal de esporte, disse que está orgulhoso e satisfeito em sediar a regional e receber os alunos atletas no município. “Orgulhamo-nos de estar recebendo a regional dos Jogos Escolares Maranhenses no nosso município e estar no centro das atenções do esporte amador do estado por uma semana. Que os atletas e os municípios se sintam em casa nesta curta jornada na nossa cidade”, disse o secretário municipal.
Em seu discurso, o secretário de Estado do Esporte, Marcio Jardim, destacou o recorde de participação dos jogos deste ano. “Os Jogos Escolares Maranhenses são uma das maiores competições estudantis do Brasil e, com a participação de 110 municípios, dos 217 municípios do Maranhão, tem na etapa da baixada a sua maior etapa com 32 municípios participantes e é, portanto, o recorde histórico em 45 anos dos JEMs”, destacou.
“Sei que cada um de vocês, com as nossas diferenças, com toda nossa pluralidade cultural, temos em comum o sonho de vencer. E vencer, para o desporto educacional, é subir no lugar mais alto do pódio e subir no lugar mais alto do pódio dos JEMs é subir com os valores que aqui se formam; os valores de caráter, da paz, da amizade, solidariedade e da fraternidade. Nada é capaz de juntar tantas pessoas e tantas culturas como o esporte”, finalizou Jardim.
A etapa regional da baixada, que vai até o dia 02 de agosto, é classificatória para a etapa estadual dos JEMs que acontecerá em São Luís no mês de agosto, para a categoria infantil (12 a 14 anos), e outubro para a categoria infanto (de 15 a 17 anos).
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Em apoio e incentivo a implantação de políticas públicas para a juventude no campo, o Deputado Estadual Zé Inácio (PT) compareceu na última quarta-feira 26/07, a abertura do IV Encontro Estadual da Juventude Rural do Estado do Maranhão, com o tema “Juventude na Luta por Sucessão Rural-Nenhum Direito a Menos”, realizado no auditório da Fetaema.

O encontro que foi realizado até à quinta-feira(27), contou com a participação de mais de 600 jovens das 10 regionais, da zona rural do Estado, que estiveram reunidos para discutir a implementação de políticas públicas e assim melhorar a qualidade de vida, moradia, saúde e educação. O debate pretendeu favorecer estratégias a fim de evitar a migração dos jovens para a cidade, e ao mesmo tempo proporcionar desenvolvimento no campo.

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Zé Inácio alertou que para que ocorra a sucessão rural “é necessário discutir e participar de eventos como este para que o jovem permaneça no campo com uma vida digna, por isso o Governador do Estado Flávio Dino precisa implementar projetos nessa área estimulando o crescimento das zonas rurais. Também deixo o alerta para que órgãos como o Incra e a Delegacia do Desenvolvimento Agrário de fato venham a ter a infraestrutura necessária para que desenvolvam seu papel para dar continuidade aos projetos já executados e apoiar a zona rural em nosso Estado”, disse durante seu discurso.

O evento contou ainda com debates, oficinas, palestras e a programação cultural envolvendo atividades de esporte, lazer e interação entre os jovens.

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Ao término do encontro, foi entregue uma carta com as diretrizes ao Governador do Estado Flávio Dino, e em seguida levada ao encontro nacional com as prioridades dos jovens da zona rural do Maranhão.

Estiveram presentes na abertura: o Presidente da Fetaema Chico Miguel, o Secretário de Juventude da Fetaema Geová Góes, a Secretária das Mulheres da Fetaema Lígia Daiana, a Secretária Nacional da Juventude Mônica Bufão, a Secretária da Juventude Estadual Taitiana Pereira, o Secretário de Direitos Humanos Chico Gonçalves, o Deputado Federal Zé Carlos (PT), e as entidades sindicais Cut e CTB, o MST e movimentos estudantis.
Em entrevista recente, o ex-premier de Portugal José Sócrates criticou duramente o atual estado da política no Brasil, atacando uma série de autoridades brasileiras. Em declarações à Sputnik, o deputado petista Décio Lima reforçou o discurso do português, destacando que o país passou, sim, por um golpe e, hoje, sofre os efeitos do mesmo.

"O importante é o golpe, é o conteúdo". Assim falou Décio Lima ao explicar o momento que vive o Brasil, comentando as polêmicas levantadas por José Sócrates em conversa com jornalistas estrangeiros. Em seu discurso, o ex-primeiro-ministro de Portugal, que é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e fraude, disse que o assunto mais comentado atualmente no Brasil, as denúncias contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lembra em muitos aspectos o seu próprio caso. Para ele, tanto aqui como lá, tudo não passa de estratégia política para impedir o possível retorno dos dois ao poder, em seus respectivos países. 
Segundo Sócrates, não há dúvida de que a maior ex-colônia lusitana passou por um processo de golpe de Estado quando do impeachment da então presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. Ele lembra que, na ocasião, figuras como Fernando Henrique Cardoso e José Serra até foram a Portugal para explicar o que estava acontecendo no Brasil, em busca de legitimidade para a brusca mudança. 
"O Brasil é um país de 200 milhões de habitantes. É muito difícil fazer um golpe de Estado sem que as pessoas se deem conta. O que aconteceu no Brasil foi uma coisa extraordinária. A direita política brasileira quis convencer o mundo de que podia mudar as regras no meio do jogo: de um regime presidencialista para um regime parlamentar", comentou o socialista.

Julgando o comportamento também de outras personalidades públicas brasileiras, o ex-premier português não economizou críticas ao presidente Michel Temer, a quem descreveu como alguém que entrou pela porta dos fundos, e ao juiz Sérgio Moro, responsável pelo julgamento da Lava Jato em primeira instância. 

Para Décio Lima, Sócrates tem razão inegável em sua avaliação sobre o atual quadro brasileiro, inclusive no que diz respeito a Moro, que, embora não ocupe cargo político, é acusado por muitos de não ser imparcial em suas decisões. 
Bandeira brasileira com inscrição Há um golpe no (arquivo)
"O Moro está indo, com as decisões dele, para o lixo do arcabouço jurídico ocidental", afirmou o deputado, acusando o magistrado de desprezar os procedimentos de legalidade e a cultura jurídica, estabelecer um tribunal de exceção e ferir princípios do humanismo. "O ex-primeiro-ministro de Portugal, quando faz esses desaforamentos, é porque são visíveis os processos seletivos. Há duas justiças".
Ainda de acordo com o parlamentar, há inúmeros irregularidades institucionais acontecendo no Brasil, desde o impeachment de Dilma Rousseff, que são inexplicáveis. 
"O Brasil, todo mundo sabe, está sendo palco e vítima de um golpe, um golpe articulado pelo sistema financeiro."
Por último, o deputado acrescenta que, independente da permanência ou não de Michel Temer na presidência, as medidas e reformas que vêm sendo adotadas pelo atual governo deverão ser mantidas se seus aliados de hoje continuarem no poder. Ele acredita que o cenário que estão desenhando no país é uma resposta ao que vem acontecendo em outras partes do mundo, onde o neoliberalismo dita as regras do jogo. 
"O importante é o golpe, é o conteúdo. Esse conteúdo é o conteúdo neoliberal, e ele não tem saída, tem já consequências, recessão, desemprego. É o que acontece em todos os lugares do mundo que são neoliberais. Atendem sobretudo ao sistema financeiro, que hoje é um problema no mundo."











"A total desativação do lixão da Ribeira é, sem dúvida, um dos grandes legados que a nossa gestão deixa para a população de São Luís. Por muitas décadas considerado um dos piores gargalos a ser enfrentados pelo município, por acarretar problemas de toda a ordem, o Aterro da Ribeira é, hoje, uma área em permanente processo de monitoramento para recuperação ambiental do espaço e em nada mais lembra a situação degradante de outrora", afirmou o prefeito Edivaldo, em visita realizada nesta quinta-feira (27), ao antigo Aterro da Ribeira, que nesta semana completou dois anos de fechamento de suas atividades.
Acompanhado do vice-prefeito, Julio Pinheiro, de secretários municipais e convidados, Edivaldo percorreu toda a área monitorada e acompanhou o trabalho nas modernas Estações de Transbordos da Ribeira, único serviço atualmente operacionalizado no terreno do antigo lixão. Nas estações, veículos compactadores coletam os materiais e depois transportam-nos para à Central de Gerenciamento Ambiental Titara, que também foi visitada pelo prefeito nesta quinta-feira. A Central é um dos mais modernos aterros sanitários do país, localizado no município de Rosário, onde atualmente é realizada a deposição adequada do resíduo sólido gerado na capital maranhense, cerca de mil toneladas de lixo, diariamente.
"O fechamento do lixão da Ribeira foi mais um problema histórico da cidade solucionado com muito planejamento e responsabilidade, para disponibilizar à população uma nova realidade na gestão de resíduos sólidos da nossa capital", frisou Edivaldo, acrescentando ainda que a paralisação das atividades na Ribeira é o marco da profissionalização da coleta de lixo na capital e da gestão de resíduos sólidos executada pela Prefeitura, em conformidade com as diretrizes que regem a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fazendo com que São Luís figure como uma das primeiras capitais do país a obedecer e ser regida pela PNRS.
Dois anos após a desativação das atividades de deposição inadequada de lixo no local, a realidade atual na área comprova os inúmeros benefícios gerados com a iniciativa de fechar o lixão. Atualmente, o aterro ganhou características de um imenso jardim, onde é realizado permanentemente o acompanhamento ambiental da área, com monitoramento dos lençóis freáticos, do ar, da fauna, o controle da população de aves, entre outras ações estabelecidas pelo Programa de Recuperação de Áreas Degradas, documento aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). As ações visam eliminar os danos ao meio ambiente ocasionados pelos anos de utilização inadequada da área.
"O encerramento do Aterro da Ribeira é uma grande obra social executada pela Prefeitura de São Luís, pois a correta deposição do lixo é uma questão de saúde pública, o que somente é feito com muita determinação e vontade política. O prefeito Edivaldo cumpriu esse grande compromisso assumido com a população ludovicense e, hoje, a população colhe os frutos de ter uma cidade muito melhor nesse aspecto", afirmou o vice-prefeito Júlio Pinheiro.
DESATIVAÇÃO 
 
Segundo a coordenadora do Comitê Gestor de Limpeza Urbana de São Luís, Carolina Estrela, o encerramento das atividades do antigo Aterro da Ribeira representou para a capital mais condições higiênico-sanitárias ambientais e menos riscos de doenças e contaminações à população. Desde 2015, ano em que a Prefeitura de São Luís desativou o aterro, foram enviadas mais de 580 mil toneladas de resíduos produzidos na capital para a Central de Gerenciamento Ambiental - que representa a média de 980 toneladas por dia. A central conta com estrutura adequada de recebimento e tratamento, e em acordo com a legislação vigente.
"Agora, os resíduos são destinados para um local ambientalmente correto, moderno, que atende a todas as exigências legais. Uma nova etapa nas políticas públicas relacionadas ao meio ambiente, buscando meios de desenvolvimento sustentável para o município", observou Carolina Estrela.
A coordenadora explica que, a partir da desativação, a antiga área do aterro passou por diversos procedimentos de recuperação a fim de minimizar os impactos deixados ao longo dos anos. Todo o trabalho é realizado pelo Comitê Gestor de Limpeza Urbana de São Luís e consiste na instalação de sistemas de proteção ambiental e um conjunto de intervenções infraestrutura.
Para a recuperação e controle do aterro, a Prefeitura implantou sistemas de drenagem de águas pluviais, drenagem superficial de gases e de líquidos percolados (chorume), manutenção de acessos e serviços para estabilizar taludes (ribanceiras) e cobertura vegetal. Todas as ações atende ao Plano de Recuperação de Áreas Degradadas.
O plano contempla ainda levantamento de uma série de indicadores de qualidade. Entre estes o monitoramento geotécnico, de qualidade de águas superficiais e subterrâneas, do processo de tratamento do chorume e ainda, controle da presença de animais que possam transmitir doenças, como os aves – urubus. As ações do plano possibilitaram ao município aderir à Política Nacional de Resíduos Sólidos, por cumprimento das normas ambientalmente adequadas para destinação final de resíduos.
Ação culminou com a proteção dos elementos hídricos e dos lençóis freáticos, no êxito dos processos de recuperação da área degradada, na redução do número de acidentes envolvendo aves e aeronaves nas imediações do aterro e na retirada de catadores da área de contaminação. "Significa uma mudança, um marco para a capital e melhoria da qualidade de vida aos moradores das comunidades do entorno", pontua Carolina Estrela.
AVANÇO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS
 
O fechamento do antigo aterro foi um grande avanço da Prefeitura na gestão dos resíduos sólidos. Essa medida firme mostra a preocupação do prefeito Edivaldo com a preservação ambiental e com a saúde da população. A realização destes processos tornou mais facilitada a fiscalização da destinação final e ambientalmente adequada dos resíduos de grandes geradores, por exemplo", enfatiza Carolina Estrela.
O trabalho realizado na Central de Gerenciamento Ambiental envolve tecnologias e profissionais de gabarito no ramo. Uma vez recolhidos, os resíduos são dispostos e cobertos da forma adequada e os líquidos percolados (chorume) gerados são tratados na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). A ETE possui sistema de controle e monitoramento de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos pelos órgãos responsáveis.
DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
 
A Central de Gerenciamento Ambiental é estruturada com dois aterros industriais, sendo um para resíduos sólidos não perigosos e outro para resíduos perigosos, além do aterro sanitário para resíduos sólidos urbanos e da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).
O novo aterro atende à Resolução Conama nº 4, de 9 de outubro de 1995, que estabelece a instalação de aterros em áreas de segurança aeroportuária; a Portaria Comaer nº 249, de 06 de maio de 2011, que dispõe sobre o Plano Básico de Gerenciamento do Risco Aviário; e a Lei Federal nº 12.725, de 16 de outubro de 2012, que trata do controle da fauna nas imediações de aeródromos.
"A nova área atende a todos os critérios geoambientais, ao passo que, São Luís, devido às proporções, estava impossibilidade da implantação de um aterro sanitário. A medida da Prefeitura atende às normas ambientais e de saúde", justifica Carolina Estrela.



Kim Jong-un observa míssil balístico de longo alcance Hwasong-12.

Os lançamentos de mísseis balísticos efetuados por Pyongyang só vão causar pressão econômica e levar ao isolamento diplomático do país, mas o que é certo é que eles nunca vão contribuir para que a Coreia do Norte se torne uma potência nuclear, comunicou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul.


Seul criticou o último lançamento do míssil norte-coreano realizado em 28 de julho.
"Se a Coreia do Norte acredita que vai ser considerada potência nuclear pela comunidade internacional aumentando as suas provocações nucleares, é uma ilusão anacrónica. Ela tem que se lembrar que tais provocações numerosas vão só provocar  pressão econômica e levar ao isolamento diplomático do país", indica o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul no seu comunicado.
O ministério também acrescenta que as  autoridades de Seul têm a intenção de reforçar a sua cooperação com as potências mundiais para "assegurar  uma resposta às provocações, nomeadamente a adopção de uma resolução da ONU sobre o aumento de sanções contra Pyongyang". 
"As provocações da Coreia do Norte não só constituem uma violação das resoluções da ONU, mas também de uma ameaça séria para o mundo e para a segurança na península da Coreia, o que condenamos vigorosamente", adiantou o comunicado. 
Adicionalmente o ministério sul-coreano manifestou a esperança de que Pyongyang responda positivamente à proposta de Seul sobre o estabelecimento do diálogo entre representantes dos países, contribuindo para a desnuclearização da península coreana.
Escravidão

Igreja Ministério Verbo Vivo, em São Joaquim de Bicas, a 46 quilômetros da capital mineira Belo Horizonte é investigada pelo Ministério Público. Os "fiéis" estariam enviando jovens à Carolina do Norte para trabalharem em regime análogo à de escravidão. A Sputnik Brasil conversou com um deputado que acompanha o caso.
Quem viaja os 45 minutos que separam a capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, em direção a São Joaquim de Bicas espera encontrar a tranquilidade típica de uma cidadezinha do interior. Mas por trás da suposta calmaria, fica a Igreja Ministério Verbo Vivo que agora está sendo investigada pelo Ministério Público do estado.

O motivo choca: os evangélicos mantenedores da instituição são acusados de maus-tratos e de enviar jovens que estudavam em uma escola da igreja para trabalharem em regime análogo à escravidão na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. As denúncias datam de 2009, mas voltaram ao centro da polêmica com uma reportagem da agência de notícias Associated Press.
A Verbo Vivo está na cidade desde 2005. Presta serviço educacional a cerca de 15 jovens ao custo de R$700 mensais. A primeira denúncia, há oito anos, veio de um pai que alegou a polícia que a igreja estava tentando "retirar a filha". Três anos depois, em 2012, teria sido denunciada ao Conselho Tutelar por supostamente espancar os alunos para "retirar o demônio de seus corpos".



A Sputnik Brasil conversou com exclusividade com o líder do Governo e integrante da Comissão de Direitos Humanos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado estadual Durval Ângelo. Segundo o Parlamentar, pais de crianças e adolescentes que estudaram na escola já tinham procurado a Comissão para denunciar alienação parental, ou seja, a igreja proibia contato com os filhos. Em alguns relatos descreviam que os jovens enviados aos Estados Unidos tinham medo de entrar em contato com os parentes e sofrer represálias.
"Há verdadeiros relatos de horror, alunos descrevendo castigos físicos com uso de varas e palmatórias, além de proibições das mais absurdas do ponto de vista didáticos", conta Durval. "Uma aluna ouvida pelo Ministério Público e pela Polícia Civil relatava torturas físicas e psicológicas. Crianças de 9, 10 anos eram forçados a contar seus sonhos libidinosos e agredidos para expulsar demônios".
Durval conta ainda que ficou impressionado como "o nome de Deus era usado para tantas barbaridades". O caso à época foi remetido à Procuradoria do Estado e ao MP, que, segundo o deputado, "se omitiram totalmente" de encaminhar a denúncia. A questão também foi enviado ao Itamaraty e à Polícia Federal, que até agora não se pronunciaram.
Ainda de acordo com o deputado, existem pais que estão há 8 anos sem contato com os filhos. Outros sequer sabem se os filhos estão vivos. A Comissão vai continuar acompanhando o assunto.
O genoma humano


Os moradores do atual Líbano, onde vivem os descendentes dos fenícios e outros habitantes do Oriente Médio antigo, são os herdeiros da lendária antiga Canaã.
Isso foi comunicado por um grupo de cientistas que publicaram um artigo sobre sua pesquisa no American Journal of Human Genetics.
"Nós esclarecemos que os moradores de Canaã representavam cruzamentos de granjeiros locais do Oriente Médio com migrantes vindos do oriente que chegaram à região por volta de 5 mil anos atrás. Os libaneses atuais são descendentes diretos dos cananeus, apesar de haver uma pequena parte do genoma deles que foi trazida pelos assírios, persas ou antigos macedônios", conta Marc Haber do Instituto Sanger no Reino Unido.
Canaã é um nome bíblico para um antigo país que ficava no território dos atuais Israel, Faixa de Gaza, Cisjordânia, parte da Jordânia, Líbano e parte da Síria. Segundo a Bíblia, o território de Canaã era a "terra prometida" por Jeová aos judeus que se salvaram da escravidão no Egito.
Marc Haber e seu colegas revelaram a história destes povos enigmáticos reconstituindo os genomas de 5 pessoas que foram  sepultadas no território da atual cidade libanesa de Sídon, mas por volta de 3,7 mil anos atrás.
Estas amostras do genoma foram comparadas com as de povos contemporâneos do Oriente Médio, do Cáucaso, da Europa e do Irã, onde supostamente viviam descendentes de cananeus.
Os cananeus não foram eliminados completamente, como se lê na Bíblia. Seus descendentes diretos são os moradores do Líbano atual, mas do ponto de vista genético eles não são cananeus puros, pois se misturaram com povos vindos do norte ou do leste da Ásia.


Participantes de uma manifestação que demanda uma mudança na política europeia em relação aos refugiados, Madri, Espanha


A migração está mudando radicalmente a vida na Europa e particularmente na Itália. Como foi possível que a situação se tenha tornado descontrolada?

A causa do fluxo de migrantes da África para a Europa não é a guerra ou catástrofes, mas o crescimento demográfico muito significativo nos países africanos, se lê em um relatório do Centro de Estudos Políticos e Estratégicos Machiavelli.
De acordo com os dados do relatório, até ao ano de 2065 a quantidade de migrantes de primeira e segunda geração na Itália poderá superar 40%, conta à Sputnik Itália o analista do Centro Machiavelli Daniele Scalea.
Recentemente, os migrantes africanos receberam mais possibilidades do ponto de vista financeiro, eles agora têm dinheiro para realizar viagens longas, e do ponto de vista cultural, eles agora se sentem capazes de se tornarem membros das economias mais desenvolvidas e buscar uma vida melhor na Europa e não em um país-vizinho africano.
"A migração descontrolada terá certas consequências, dentro de 50 anos os italianos se tornarão uma minoria étnica e vão perfazer menos de 60% da população", conta Daniele Scalea.
"Uma situação semelhante se observa agora em outros países da Europa – no Reino Unido, na Alemanha e na França. Hoje, na Alemanha 36% das crianças são filhos de migrantes, o que levará sem dúvida à mudança da componente étnica da próxima geração. Estamos assistindo a um fenômeno de substituição dos povos", disse Scalea, assinalando que este processo preocupa muito os povos nativos dos países europeus.
O especialista assinala que agora estamos assistindo a um processo de desaparecimento biológico dos povos europeus e que é preciso fazer algo para mudar esta tendência.

"Os europeus têm cada vez menos filhos e nos seus países surgem cada vez mais pessoas de outras nacionalidades. Este processo também é fortemente acelerado pela ideia de multiculturalismo", disse o especialista.
Daniele Scalea sublinha que a política da esquerda ocidental, o multiculturalismo e a erosão das fronteiras nacionais poderão levar a uma eliminação completa da civilização europeia. Segundo ele, é preciso rever completamente a política migratória, porque os migrantes devem perceber os principais valores europeus para melhor se assimilarem na Europa e se tornarem verdadeiros italianos, franceses ou alemães.
O conselho tribal de anciãos da província paquistanesa Punjab permitiu o estupro de um adolescente de 16 anos para punir seu irmão, que tinha estuprado uma menina de 12 anos. Todos os membros do conselho foram detidos pela polícia, informa a agência Geo Tv.




Menina paquistanesa cercada por outras pessoas (foto de arquivo)
A história trágica começou no dia 16 de julho, quando uma menina de 12 anos de Muzaffarabad, subúrbio de Multan, foi atacada e estuprada (os nomes não foram divulgados). Dois dias depois, o conselho de anciãos (chamado de "panchayat") decidiu que como punição do estupro, o irmão da vítima deveria estuprar a irmã do acusado. Com muita frequência, os conselhos dos anciãos paquistaneses resolvem disputas na região rural do país, onde nem sempre há acesso a advogados, além disso, muitas pessoas não confiam nos profissionais.
Nesta quinta-feira (27), a polícia comunicou que todos os membros do conselho foram detidos. São mais de 20 pessoas, incluindo o líder deles. A polícia de Multan começou a investigar o caso quando os pais da adolescente de 16 anos prestaram queixa contra o panchayat. Dois dias depois, os pais da adolescente de 12 anos, da primeira vítima, prestaram queixa também.



O caso ganhou repercussão tanto na comunidade como na mídia local. Na quinta-feira (27), o Chefe de Justiça, Sakib Nissar, pediu ao procurador-geral de Punjab um relatório sobre o caso.
A punição por estupro no Paquistão vai de 25 anos de prisão até a pena de morte. Os membros do conselho ainda não foram acusados oficialmente, por isso ainda não está clara qual punição receberão.
Manifestação contra a violência sexual na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em junho de 2016
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Margarita Simonyan, editora-chefe da Sputnik e do canal RT











Segundo a editora-chefe da Sputnik, a diversão favorita de senadores norte-americanos é assustar uns aos outros com a emissora russa RT.
"A diversão favorita dos senadores norte-americanos é assustar uns aos outros com a emissora RT. Seria melhor que fossem à pesca", disse Margarita Simonyan, editora-chefe do canal russo RT e da agência de notícias Sputnik.
A questão da RT foi mais uma vez levantada no Senado. Nas audiências sobre os agentes estrangeiros, a senadora Amy Jean Klobuchar mencionou o canal de televisão russo RT como um exemplo da possível tentativa de evitar seu registro como agente estrangeiro.
A CIA, o FBI e a NSA divulgaram em janeiro um relatório em que acusaram a Rússia de "intervenção nas eleições norte-americanas", mas desistiram de apresentar quaisquer provas, se referindo ao sigilo de inteligência. Segundo o relatório, as conclusões da inteligência norte-americana sobre "operações secretas da Rússia para influenciar as eleições" foram baseadas nas reportagens das emissoras de TV russas e na informação de redes sociais. Praticamente metade do relatório foi dedicada à emissora RT e à agência Sputnik. Quanto à RT, foram usados dados muito antigos.
O diretor da Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, disse nas audiências no Senado em janeiro que "está muito preocupado" com a atividade da emissora RT que, em sua opinião, é dirigida contra os EUA. Comentando as declarações da Inteligência Nacional norte-americana, Margarita Simonyan disse que o canal somente relata o que se passa no seu país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, falando sobre os alegados ataques de hackers, explicou que nos dados pulicados não há informação favorável à Rússia e que a histeria foi criada para desviar a atenção do conteúdo da informação revelada. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, classificou estas alegações como infundadas. O chanceler russo, Sergei Lavrov, considera "sem fundamento" as acusações de Washington de intervenção russa na campanha eleitoral nos EUA.