O surgimento do iceberg gigantesco na Antártida foi causado pelo aquecimento no oceano glacial Antártico, resultando, assim, em uma rachadura na camada de gelo, que foi banhada pelas águas oceânicas, declarou à Sputnik o diretor do programa climático do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, sigla em inglês) da Rússia, Aleksei Kokorin.
"O iceberg se desprendeu da camada de gelo, que foi banhada pelas águas oceânicas. Detectou-se uma pequena elevação da temperatura na superfície do oceano, que corresponde a centenas de metros, é causada pelo aquecimento global", explicou Kokorin.
Mais anteriormente, surgiram notícias sobre a ruptura da parte ocidental da camada de gelo Larsen C- a maior geleira da Antártida, causando o surgimento do maior iceberg da região.
Mais anteriormente, surgiram notícias sobre a ruptura da parte ocidental da camada de gelo Larsen C- a maior geleira da Antártida, causando o surgimento do maior iceberg da região.
O oceano glacial Antártico, também chamado de oceano Austral, é o conjunto das águas que banham Antártida, mas que em realidade constituem o prolongamento meridional do oceano Atlântico, Pacífico e Índico.
No entanto, segundo cientistas, o iceberg não representa perigo alguma para a navegação:
"Já que ele vai ficar vagando por um longo período pelo oceano glacial Antártico, a possibilidade de acontecer uma tragédia parecida à do Titanic é mínima, quase zero."
Mais detalhadamente, a camada de gelo Larsen é na realidade constituída por três camadas que ocupam ou ocuparam em diferentes reentrâncias ao longo da costa: Larsen A (a menor), Larsen B e Larsen C (a maior). A plataforma Larsen A desintegrou-se em janeiro de 1995. A plataforma Larsen B desintegrou-se em fevereiro de 2002. A plataforma Larsen C mostrava estabilidade, porém, uma rachadura tem crescido rapidamente; em julho deste ano, atingiu 200 quilômetros de comprimento.
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