'Sanções são a manifestação das pretensões imperialistas dos EUA'.

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No momento, não há nenhuma razão para os EUA continuarem a impor sanções à Rússia. É o que afirma o economista e ex-diretor do Instituto de Trabalho e Economia (IAW) da Universidade de Bremen, Rudolf Hickel, em entrevista à Sputnik.
No momento, não há nenhuma razão para os EUA continuarem a impor sanções à Rússia. É o que afirma o economista e ex-diretor do Instituto de Trabalho e Economia (IAW) da Universidade de Bremen, Rudolf Hickel, em entrevista à Sputnik.

Prédio do Congresso norte-americano


"Não há uma única razão imediata agora para adotar estas sanções. Todos os inquéritos e controles sobre a alegada interferência e ataques cibernéticos por parte da Rússia durante as eleições norte-americanas ainda continuam. Neste cenário, as novas sanções são bastante contraproducentes", diz Hickel.
O economista também observa que, na sequência da decisão do Congresso dos Estados Unidos de impor sanções à Rússia, o país norte-americano "cometeu um erro". Hickel acrescenta que a decisão responde a interesses políticos nacionais.
"É uma provocação dirigida contra Trump", observa o analista, acrescentando que as sanções "são a manifestação das pretensões imperialistas dos Estados Unidos".
"Seguindo sua estratégia de 'América em primeiro', eles agora têm que fortalecer as exportações dos Estados Unidos, especialmente no setor da energia. Desta forma, eles esperam derrubar o projeto Nord Stream 2 entre a União Europeia e a Rússia", conclui.
De acordo com Hickel, agora mesmo o desacordo entre a União Europeia e os EUA sobre a questão das sanções contra a Rússia é total.

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