Os lançamentos de mísseis balísticos efetuados por Pyongyang só vão causar pressão econômica e levar ao isolamento diplomático do país, mas o que é certo é que eles nunca vão contribuir para que a Coreia do Norte se torne uma potência nuclear, comunicou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul.
Seul criticou o último lançamento do míssil norte-coreano realizado em 28 de julho.
"Se a Coreia do Norte acredita que vai ser considerada potência nuclear pela comunidade internacional aumentando as suas provocações nucleares, é uma ilusão anacrónica. Ela tem que se lembrar que tais provocações numerosas vão só provocar pressão econômica e levar ao isolamento diplomático do país", indica o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul no seu comunicado.
O ministério também acrescenta que as autoridades de Seul têm a intenção de reforçar a sua cooperação com as potências mundiais para "assegurar uma resposta às provocações, nomeadamente a adopção de uma resolução da ONU sobre o aumento de sanções contra Pyongyang".
"As provocações da Coreia do Norte não só constituem uma violação das resoluções da ONU, mas também de uma ameaça séria para o mundo e para a segurança na península da Coreia, o que condenamos vigorosamente", adiantou o comunicado.
Adicionalmente o ministério sul-coreano manifestou a esperança de que Pyongyang responda positivamente à proposta de Seul sobre o estabelecimento do diálogo entre representantes dos países, contribuindo para a desnuclearização da península coreana.
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