Desde quando foi repercutida, no Blog do Gilberto Léda, a informação que o secretário de Saúde de São Luís, Joel Júnior, estava propenso a sugerir medidas ainda mais restritivas ao governador do Maranhão, Flávio Dino, algumas questões foram suscitadas.
A principal delas seria sobre a autonomia do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, para implantar essas medidas na capital. Obviamente que não apenas Braide, mas como qualquer outro prefeito tem essa prerrogativa.
Sendo assim, faltaria coragem para Eduardo Braide tomar tal atitude??? A resposta é não, não é falta de coragem, mas sim uma questão de bom senso.
A ilha de São Luís não tem apenas a capital maranhense, mas outros três municípios – São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, todos completamente interligados. Inclusive na maioria das vezes nem se sabe onde começa uma cidade e/ou termina a outra.
Ou seja, uma medida mais restritiva apenas em São Luís seria totalmente inócua, afinal o vírus seguiria numa crescente na Ilha, com reflexos nos hospitais da capital maranhense e, o que seria pior, levando exclusivamente os ludovicenses a enfrentarem problemas ainda mais graves no setor econômico.
Desta forma, age corretamente o secretário Joel Nunes quando busca no governador Flávio Dino, independente de questões políticas partidárias, uma coordenação estadual, já que uma ação isolada não funcionaria. Além disso, se o próprio Dino busca uma coordenação nacional, imagino ser um árduo defensor de uma coordenação estadual, não deixando que os municípios decidam isoladamente.
Dito isso, fica claro e evidente que a questão não é falta de coragem, mas sim de bom senso. Por fim, é justo destacar que dentro das suas limitações e do pouco tempo de gestão, menos de três meses, Eduardo Braide tem feito com responsabilidade o seu papel de gestor na pandemia.
Blog do Jorge Aragão...
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