O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e outros 16 governadores propuseram ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a prorrogação, por mais seis meses, do reconhecimento do estado de calamidade pública.
Vale lembrar que o atual decreto, proposto por Bolsonaro, aprovado pelo Congresso Nacional e que foi motivado pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, será encerrado no dia 31 de dezembro, mas alguns governadores querem estender até o meio do ano de 2021.
Na prática, com o reconhecimento do estado de calamidade, os governadores podem aumentar o gasto público e descumprir a meta fiscal prevista para o ano.
Diante do pedido do comunista, o senador maranhense Roberto Rocha (PSDB), nas redes sociais, fez questão de lembrar que apesar inúmeras críticas de Dino a Bolsonaro, é o Governo Federal que tem sido fundamental para o enfrentamento da crise durante a pandemia.
“Governadores de 17 estados enviaram um ofício nesta sexta-feira (18) ao presidente Jair Bolsonaro no qual pediram que o governo federal prorrogue por seis meses o reconhecimento do estado de calamidade pública. Dentre eles está o governador do Maranhão. Flávio Dino critica, critica, critica, mas o que seria da população do Maranhão se não fosse o aparato criado pelo Governo Federal para enfrentar a pandemia da COVID-19? Ninguém quer prorrogar o que é ruim”, escreveu Roberto Rocha.
Jair Bolsonaro ainda não respondeu se atenderá a solicitação dos governadores e estenderá o estado de calamidade pública por mais seis meses.
É aguardar e conferir.
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