A maioria da população brasileira diz que vai se vacinar contra o coronavírus, assim que uma vacina estiver disponível: 64% pretendem se vacinar com certeza; 24% poderão se vacinar; e apenas 8% dizem que com certeza não tomarão a vacina.
Ainda assim, a opinião sobre a obrigatoriedade da vacina divide os brasileiros: 49% são a favor e 49%, contra.
Os números são da quinta edição do Observatório Febraban, pesquisa Febraban-Ipespe, divulgado nesta quinta-feira (10), que mostra os destaques de 2020 e as expectativas para 2021. Feito entre os dias 22 e 30 de novembro com 3.000 entrevistados, com pessoas acima de 18 anos, em todas as regiões do país, o estudo ouviu a população sobre o impacto da crise na vida das famílias, quais os segmentos e as personalidades que mais contribuíram para o enfrentamento da crise do coronavírus, o aumento da bancarização, a confiança nas instituições bancárias, as expectativas para o próximo ano e a vacinação.
O cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, ressalta que o Brasil está no top 5 entre os países cuja população demonstra maior predisposição para vacinação. “Ou seja, as pessoas estão desejosas, diria até que ansiosas pela vacina”, disse.
A economista Zeina Latif comentou que uma dificuldade na vacinação em massa pode trazer repercussão negativa na economia. “Muito importante que tenha avanços, uma agenda mais clara do governo, estratégias claras, sólidas, senão vai ter problemas econômicos. Não vai ter o ano de 2021, vai ter a continuação de 2020”, alertou.
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