Com medidas populistas, falas demagógicas e ações eleitoreiras, postulantes ao cargo de prefeito se perdem no meio de tantos outros ativistas e reforçam a ideia de que a capital maranhense carece de um líder por excelência.
Editorial! By: Marco Aurélio D'EÇA.
No que pese ações populistas – usando a própria estrutura pública que lhe foi disponibilizada – discursos demagógicos e mensagens piegas, nenhum dos nove pré-candidatos a prefeito apareceu como líder popular de estatura nesta pandemia do coronavírus.
A sucessão de ações midiáticas e eleitoreiras, caridades com a mão alheia e debates sobre tolices só aponta que a capital maranhense corre o risco de seguir acéfala pelos próximos quatro anos.
Desde 2002 – quando Jackson Lago deixou a gestão para ser candidato a governador – São Luís vive à espera de um líder nato, um condutor de massas, alguém que possa dar segurança à sua população, sobretudo em tempos de crise.
Não achou em 2004, em 2008, e muito menos em 2012 e 2016.
E na profusão de candidatos de 2020 – muitos oriundos do filhotismo político – é pouco provável que se encontre este líder necessário nas eleições de outubro.
Se houver eleição, o que é bem pior.
O líder de uma capital como São Luís precisa de serenidade ao mesmo tempo que demonstra pulso firme e coragem; tem que saber reunir na mesma persona a força necessária e o equilíbrio emocional para conduzir o seu povo na travessia de uma crise como a do coronavírus.
O que se vê na lista disponibilizada até agora são menudos escondidos nas próprias redes sociais e outros nem tão jovens assim inseguros da própria opinião.
E o cidadão vai seguindo seu rumo, construindo a própria história nesta batalha.
Carente de alguém que possa segurar o cajado…
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