O grupo de 136 militares da Unidade Nacional de Resgate das Forças de Defesa de Israel (FDI) iniciou na manhã desta segunda-feira o trabalho de ajuda nas buscas por pessoas desaparecidas em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, palco da tragédia com uma barragem da mineradora Vale.
De acordo com o boletim atualizado também nesta segunda-feira, são 60 o número de mortos (19 identificados), com 291 desaparecidos, 382 pessoas localizadas, e 192 resgatadas. E a tendência é que o total de mortos suba no boletim que será divulgado mais tarde, segundo as autoridades.
Em entrevista coletiva no local, o coronel Golan Vach, que coordena a tropa israelense, declarou que o primeiro foco dos militares de sua equipe é encontrar pessoas vivas – na noite de domingo, o comando do Corpo de Bombeiros pontuou que as chances disso ocorrer são cada vez menores.
Um dos diferenciais da unidade israelense, criada em 1984 e com uma ampla experiência de participação em áreas de desastres pelo mundo, é ter consigo equipamentos de rastreamento capazes de detectar sinais de celulares, emitidos em caso de ainda haver bateria nos aparelhos, em uma profundidade de quatro metros de profundidade.
Um dos diferenciais da unidade israelense, criada em 1984 e com uma ampla experiência de participação em áreas de desastres pelo mundo, é ter consigo equipamentos de rastreamento capazes de detectar sinais de celulares, emitidos em caso de ainda haver bateria nos aparelhos, em uma profundidade de quatro metros de profundidade.
Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, os israelenses vão concentrar os seus esforços na área mais próxima da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, principalmente próximo à área administrativa da Vale, onde ficava o refeitório.
Há o temor de que as edificações tenham sido deslocadas, e que a profundidade de até 15 metros de lama e rejeitos de mineração impeça o resgate até mesmo dos possíveis corpos que estejam na área.
Outros 280 bombeiros brasileiros seguem os trabalhos na área conhecida por pontilhão, ficando ainda responsáveis pelos demais setores atingidos pela lama. Não há prazo para o fim das buscas, que devem durar semanas, conforme acrescentou Aihara.
A barragem Mina do Feijão se rompeu no início da tarde de sexta-feira, causando uma ampla destruição em Brumadinho. Até o momento, a Justiça já ordenou o bloqueio de R$ 11 bilhões da Vale para o ressarcimento das vítimas da tragédia.
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