Programas envolvendo candidatos – com regras amarradas e participação em massa – se transformam em meras repetições do que ocorre na propaganda eleitoral, tornando-se enfadonhos e pouco influentes no processo eleitoral.
Opinião
O debate da TV Difusora, exibido nesta quinta-feira, 12, frustrou as expectativas e não trouxe nenhuma novidade capaz de influenciar diretamente a votação do próximo domingo, 15.
Confirmou um conceito do blog Marco Aurélio D’Eça: o de que as emissoras vão precisar pensar em algo que substitua este tipo de programa e as tais entrevistas com candidatos – estas ainda mais insuportáveis.
A fórmula é ultrapassada, cansativa, chata.
Com regras muito amarradas e pouca oportunidade de confronto direto entre os que mais importam ao eleitor, os debates viraram apenas mais um apêndice de tudo o que se diz na propaganda.
Este tipo de evento de campanha é coisa do passado; é preciso criar algo novo para substituí-lo.
Nestas eleições, duas emissoras, a própria Difusora e a Band-MA, buscaram uma alternativa – com apenas dois candidatos se enfrentando por vez – que, se aperfeiçoada, pode se transformar numa alternativa aos modorrentos e cansativos debates.
Ao longo da história, os debates viraram a culminância da campanha eleitoral, momento em que sempre tinha algo novo capaz de influenciar o resultado do pleito.
Mas com a fórmula que se usa ainda hoje – superpovoado e cheio de “amarras pseudodemocráticas” – perdeu o sentido, a força e o impacto eleitoral.
Em outras palavras: cansou!!!
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