Os pré-candidatos a prefeito de São Luís pelo Republicanos, Duarte Júnior, e pelo PCdoB, Rubens Júnior, ficaram bem atrás de alguns dos seus principais adversários no principal debate eleitoral da última semana: a escolha dos vices.
Duarte acatou uma indicação do deputado Josimar de Maranhãozinho, presidente do PL no Maranhão, e vai com a advogada Fabiana Vilar em sua chapa (saiba mais); já Rubens, vai com o vereador Honorato Fernandes, presidente do PT na capital, numa espécie de concessão para ter forçar de convencimento pelo apoio do partido do ex-presidente Lula.
São dois exemplos do típico jogo político (legítimo, diga-se de passagem) que rege muitas relações em períodos pré-eleitorais.
De outro lado, pelo menos quatro pré-candidatos escolheram caminhos semelhantes entre si, mas totalmente diferentes dos dois primeiros.
Adriano Sarney (PV), Eduardo Braide (Podemos), Jeisael Marx (Rede) e Neto Evangelista (DEM), todos, escolheram mulheres como pré-candidatas a vice-prefeita.
E com um adendo: nenhuma delas representando caciques da política, ou fortes grupos políticos.
Adriano vai com Vall Nascimento, atleta que ele conheceu na luta de aprovados em concurso da PMMA nunca convocados pelo governo Flávio Dino.
Braide apresentou ontem (12) a policial militar e professora de História Esmênia Miranda como companheira de chapa (releia).
Jeisael terá ao seu lado a pedagoga Janicelma Fernandes, mulher com forte atuação na área dos direitos da criança e do adolescente.
E Evangelista escolheu Luzimar Lopes, a Nêga do Coroadinho, mulher negra e moradora da periferia de São Luís (reveja).
Numa eleição em que o debate sobre “nova política” e “filhotismo” deve dominar a agenda, não há como negar que estes quatro saíram na frente de Duarte e Rubens Jr.
FONTE: Jornalista Gilberto Léda.
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