Devido ao grande número de vendedores ambulantes no entorno do colégio Liceu Maranhense, no Centro de São Luís, e o impacto negativo para o ambiente escolar, a Promotoria de Justiça de Defesa da Educação promoveu na última quinta-feira, 25, uma reunião para debater a situação e buscar soluções para o problema.
Segundo denúncias dos pais e estudantes, a presença dos camelôs estaria causando desordem nas imediações da escola, impulsionada pela venda de bebidas alcoólicas, barulho e até um ambiente de insegurança em virtude do fluxo de pessoas.
Além do promotor de justiça Paulo Silvestre Avelar Silva, participaram da reunião o diretor do Liceu Maranhense, Deurivan Rodrigues Sampaio; o secretário municipal de Urbanismo e Habitação, Mádison Leonardo Andrade Silva; o secretário-adjunto municipal de Urbanismo e Habitação, Samuel Doria de Carvalho Júnior; a assistente social da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, Elga Mota Oliveira; e o presidente do Sindicato dos Vendedores Ambulantes de São Luís, José de Ribamar Ferreira.
Os ambulantes foram deslocados para as ruas laterais próximas à escola em abril de 2018 em virtude das obras de reestruturação da Praça Deodoro. Como não havia espaço suficiente para todos, muitos ocuparam a frente da unidade de ensino.
Mádison Silva afirmou que é necessário disciplinar o comércio informal e foi realizado um cadastramento dos vendedores, totalizando 987 ambulantes. A proposta do Município de São Luís é criar um Shopping Popular nas adjacências do antigo colégio Meng.
Após a mediação do MPMA, ficou acertado que a frente do Liceu Maranhense será desobstruída a fim de facilitar o acesso dos estudantes e professores e interromper os impactos negativos da ocupação dos vendedores informais no entorno escolar.
“O Ministério Público está acompanhando atentamente a questão e busca uma solução mediada para o problema. O objetivo é garantir a segurança dos alunos e um ambiente escolar saudável”, afirmou Paulo Avelar.
O.
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