“É a solução definitiva do problema de urgência e emergência na Ilha de São Luís”, disse o governador Flávio Dino em fevereiro deste ano, durante visita logo após o início da construção do Hospital da Ilha. O hospital foi pensado para suprir a demanda de saúde das cidades que compõem a Região Metropolitana, desafogando o atendimento nos dois outros Socorrões de São Luís.
Na época, a obra estava apenas na fase de execução de terraplanagem e fundações. Menos de seis meses depois, o cenário no canteiro de obras é outro. Com prazo de execução de 32 meses, as construções avançam em ritmo acelerado e boa parte da estrutura do novo hospital já foi levantada.
Orçado em R$ 132.049.108,88, o Hospital da Ilha vai contar com atendimento de urgência e emergência adulto e pediátrico, nove centros cirúrgicos, UTIs, Unidade de Tratamento de Queimados, laboratórios, setor de hemodiálise, tomografia, oito elevadores (sendo cinco exclusivos para maca e pacientes), além de auditório, amplo estacionamento e um heliponto.
O hospital está sendo construído no bairro Turu, em um terreno com 62 mil m² de área total. Ao todo, serão 392 leitos. Na primeira etapa, serão entregues 212 leitos distribuídos em seis blocos (A, B, C, D, E e F). O terreno possui ainda área reservada para expansão, denominado Bloco H, onde estão previstos mais três pavimentos de internação do tipo enfermaria, com um acréscimo de 180 leitos.
A irregularidade do solo e a intensidade do período chuvoso no primeiro semestre não atrapalharam o bom andamento na construção nos blocos D, E, F e G, como explica o gerente de contratos do Consórcio responsável pela obra, o engenheiro Lauro Campos.
“Nós conseguimos terminar as fundações do Bloco F, que é o bloco de leitos e vamos começar a subir a parte da estrutura. O Bloco G, que não estava pronto há dois meses, hoje nós já estamos fazendo a laje e a cobertura, onde ficam as caixas d’água de apoio e a caixa d’água de reuso e o bloco de apoio”, frisa Lauro Campos.
O engenheiro também destaca o avanço significativo nos últimos dois meses de construção, com o início dos serviços de alvenaria, estruturação da laje do heliponto no Bloco D e instalações de águas pluviais e da rede de esgoto.
“Vamos iniciar ainda este mês as instalações elétricas e já estamos pensando na frente, na hipermeabilização, cobertura e estrutura metálica. A obra está andando e está dentro do cronograma”, reforça Lauro Campos.
Emprego e renda
Enquanto a obra não fica pronta, ela vem gerando emprego e renda para centenas de trabalhadores. Segundo o engenheiro Lauro Campos, a expectativa é que durante o pico da construção, quando diversas especialidades serão exigidas, o número de trabalhadores chegue a 380 direta e indiretamente.
“Os postos de trabalho aumentarão. Hoje nós estamos com 185 colaboradores e até o final deste mês esse número deve subir para 200. No mês de agosto, devemos chegar à faixa de 250 em todas as disciplinas de instalação, que são ar-condicionado, águas pluviais, esgoto, água quente, água fria, incêndio e gases especiais”, ressalta.
Ainda de acordo com Lauro Campos, a obra ainda vem atraindo um grande número de pessoas em busca de emprego. A seleção, segundo o engenheiro, é pautada em critérios técnicos.
“O consórcio está contratando aqui mesmo na porta da obra. Tem bastante gente entregando currículo. E estamos selecionando quem tem mais experiência nas áreas que a gente precisa”, frisa.
0 comentários:
Postar um comentário