O Exército Brasileiro estima ter conseguido diminuir 75% do garimpo ilegal em Roraima com a Operação Garimpo do Mutum. Desde março deste ano, foram apreendidos um helicóptero, 11 armas e mais de mil cartuchos.
"O Exército promove ações regulares ao longo do ano, de combate ao ilícito na fronteira. Atualmente, nós estamos com uma operação que vem obtendo um sucesso marcante nessa região. Nós aperfeiçoamos diariamente o nosso modus operandi. Estamos há aproximadamente 80 dias com dois postos de bloqueio fluvial, no leito dos rios Uraricuera e Mucajaí. Desse modo nós estamos asfixiando a logística dos garimpeiros", afirma o General de Brigada Gustavo Henrique Dutra, comandante da 1.ª Brigada de Infantaria de Selva.
De acordo com o militar, a ação do Exército causou um prejuízo de R$ 35 milhões ao garimpo ilegal e cerca de 2 mil pessoas deixaram a atividade pela pressão criada pela ação das Forças Armadas.
Ainda assim, helicópteros e outras aeronaves seguem alimentando garimpeiros que continuam na região. No mês passado, ação da Polícia Rodoviária Federal apreendeu 8 aeronaves utilizadas no garimpo.
O General Dutra diz que muitas das pessoas que atuam no garimpo fazem um trabalho "quase escravo" com o sonho de achar uma mina na região rica em minério — e localizada em território indígena.
"Finalizar o garimpo eu diria que é uma ideia utópica. É uma região muito rica e o garimpeiro que está lá na selva tem essa participação no garimpo até como um vício. Muitas vezes eles passam uma semana toda garimpando", afirma o General Dutra, comandante da 1.ª Brigada de Infantaria de Selva.
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