Entrega de sistema de energia solar à comunidade rural de Belágua, MA (Foto: Handson Chagas/Sectur)
O Maranhão é um dos melhores lugares do Brasil para geração de energia solar, segundo o engenheiro eletrônico e diretor técnico da ENOVA, Felipe Simões durante Seminário de Energias Renováveis: Investindo em um Futuro Sustentável’, realizado pela Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme) no Palácio Henrique de La Rocque.
Segundo o engenheiro eletrônico, o Maranhão é um dos estados mais promissores para o desenvolvimento de energia solar, que só no último ano cresceu 300% no Brasil. O barateamento das tecnologias para geração de energia solar e o crescente interesse das pessoas e instituições na geração da própria energia potencializam o crescimento do setor no estado.
Segundo o engenheiro eletrônico, o Maranhão é um dos estados mais promissores para o desenvolvimento de energia solar, que só no último ano cresceu 300% no Brasil. O barateamento das tecnologias para geração de energia solar e o crescente interesse das pessoas e instituições na geração da própria energia potencializam o crescimento do setor no estado.
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“Estamos chegando a 100 usinas instaladas no Maranhão, entre micro e mini usinas, sendo que, no estado, nós temos por volta de dois milhões de unidades consumidoras. Então ainda estamos arranhando a superfície do que é esse mercado”, disse Felipe Simões, que também é mestre em automação e controle pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Para Simões, a instalação de sistemas de captação de energia solar nos agropolos, realizada pelo governo estadual, são um incentivo para a agricultura e a economia local. “Com um pouco de amparo técnico e responsabilidade, programas como esse tem um potencial de fazer muito bem para o produtor, principalmente para aquele pertencente à agricultura familiar”, ressaltou o engenheiro.
Sistemas de captação de energia solar para irrigação de plantações nos agropolos foram implantados, por meio de parceria entre a Seme e as Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e da Agricultura Familiar (SAF). A iniciativa fortalece a agricultura familiar e desonera a produção dessas comunidades rurais na obtenção de energia. Agropolos dos municípios de Raposa e São José de Ribamar estão entre os beneficiados.
Alternativa de energia para a zona rural
Segundo o engenheiro eletricista e membro da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Cláudio Martins, a energia solar é uma das alternativas mais viáveis para abastecimento de regiões remotas e rurais, onde há uma dificuldade de instalação de energia elétrica de qualidade.
Para Simões, a instalação de sistemas de captação de energia solar nos agropolos, realizada pelo governo estadual, são um incentivo para a agricultura e a economia local. “Com um pouco de amparo técnico e responsabilidade, programas como esse tem um potencial de fazer muito bem para o produtor, principalmente para aquele pertencente à agricultura familiar”, ressaltou o engenheiro.
Sistemas de captação de energia solar para irrigação de plantações nos agropolos foram implantados, por meio de parceria entre a Seme e as Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) e da Agricultura Familiar (SAF). A iniciativa fortalece a agricultura familiar e desonera a produção dessas comunidades rurais na obtenção de energia. Agropolos dos municípios de Raposa e São José de Ribamar estão entre os beneficiados.
Alternativa de energia para a zona rural
Segundo o engenheiro eletricista e membro da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Cláudio Martins, a energia solar é uma das alternativas mais viáveis para abastecimento de regiões remotas e rurais, onde há uma dificuldade de instalação de energia elétrica de qualidade.
Energia solar é sinônimo de lucro (Foto: Reprodução/Rede Globo)
“Nessas localidades, não há infraestrutura adequada porque o custo para levar energia elétrica até lá é muito alto. Então o governo estadual vislumbrou a utilização de energia solar de forma diferente de como era feita no passado, sem a necessidade de baterias que, com o tempo, tornam-se obsoletas”, disse o mestre de sistemas de potência pela Universidade Federal do Maranhão.
De acordo com o especialista, o novo sistema de energia, que utiliza bombas d’água para irrigação das plantações, dispensa o uso de baterias que precisavam ser trocadas a cada dois ou três anos, uma despesa que comunidades rurais não tinham como arcar e que gerava passivo ambiental.
Vantagem geográfica
“Estamos a dois graus da linha do Equador, com uma incidência de radiação solar caindo quase que horizontalmente por sobre os painéis solares aqui instalados”, explicou o professor de Engenharia da Computação da UFMA, Shigeaki Lima. Para o pesquisador, a localização geográfica do Maranhão coloca o estado entre os mais promissores do país não só no desenvolvimento de energia solar, mas de outras alternativas como a energia eólica e a energia dos mares.
Para Shigeaki, iniciativas como a entrega de kits de energia solar nos agropolos, promovida pelo governo estadual, são um estímulo para o desenvolvimento de tecnologia nacional no setor. “Esse investimento ajuda a despertar o interesse das pessoas em conhecer esse tipo de tecnologia e na formação de mão de obra especializada. Um problema que você tem ao importar tecnologia é que, depois de um tempo, as pessoas não sabem mais como operar aquele equipamento, que acaba caindo em desuso”, alertou o pesquisador.
De acordo com o especialista, o novo sistema de energia, que utiliza bombas d’água para irrigação das plantações, dispensa o uso de baterias que precisavam ser trocadas a cada dois ou três anos, uma despesa que comunidades rurais não tinham como arcar e que gerava passivo ambiental.
Vantagem geográfica
“Estamos a dois graus da linha do Equador, com uma incidência de radiação solar caindo quase que horizontalmente por sobre os painéis solares aqui instalados”, explicou o professor de Engenharia da Computação da UFMA, Shigeaki Lima. Para o pesquisador, a localização geográfica do Maranhão coloca o estado entre os mais promissores do país não só no desenvolvimento de energia solar, mas de outras alternativas como a energia eólica e a energia dos mares.
Para Shigeaki, iniciativas como a entrega de kits de energia solar nos agropolos, promovida pelo governo estadual, são um estímulo para o desenvolvimento de tecnologia nacional no setor. “Esse investimento ajuda a despertar o interesse das pessoas em conhecer esse tipo de tecnologia e na formação de mão de obra especializada. Um problema que você tem ao importar tecnologia é que, depois de um tempo, as pessoas não sabem mais como operar aquele equipamento, que acaba caindo em desuso”, alertou o pesquisador.
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