Biblioteca “José Antonio de Almeida Silva” é inaugurada pelo TJMA

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Placa de inauguração da Biblioteca do TJMA é descerrada por magistrados e parentes do Des. Almeida Silva. Foto: Ribamar Pinheiro/ TJMA

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A biblioteca proporciona um espaço de propagação e construção do conhecimento para servidores e população em geral no Solar dos Veras.






Em homenagem a um dos magistrados de maior relevância para a Justiça no Maranhão, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) inaugurou, nesta terça-feira (29), a nova sede da Biblioteca do TJMA, que ganhou o nome de “Desembargador José Antonio de Almeida Silva”.
A nova sede – instalada no Solar dos Veras, na Rua do Egito, nº 144, Centro – está dividida em salas para acervo geral, com livros atuais; para obras de referência e coleções como a obra completa de Pontes de Miranda; para periódicos, contendo uma das mais antigas coleções de Revistas dos Tribunais, desde 1947; a biblioteca infantil Mundo Mágico e sala de recepção.
O presidente do TJMA, desembargador Cleones Cunha fez uma homenagem de gratidão pelo grande magistrado do Maranhão, José Antonio de Almeida Silva, que ocupou todos os cargos de direção do Poder Judiciário do Maranhão e da Justiça Eleitoral do Estado. “É uma justa homenagem que se faz aquele homem, que além de ser um grande magistrado era um grande sábio”, disse.
E destacou a importância da Biblioteca do TJMA como um lugar de sabedoria e de aprendizado. “Para o Tribunal essa biblioteca já existe há anos, mas nesse momento ela está recebendo uma roupagem nova, um espaço novo e o mais importante, recebendo um nome, em homenagem a um grande magistrado que foi o desembargador Almeida Silva”, enfatizou.
A esposa do desembargador homenageado, Elimar Figueiredo de Almeida Silva, que foi procuradora-geral de Justiça no Maranhão, declarou em discurso sentir-se extremamente feliz e agradecida por estar vivenciando com seus familiares esse momento singular de homenagem da mais alta Corte de Justiça do Estado.
“É verdade que um nome em um prédio pouco significaria se não tivesse uma destinação maior, como a desta Biblioteca, pois para os que para aqui acorrerem, virão em busca de aprimorar seus conhecimentos para mais e mais alargarem os horizontes da Justiça”, discorreu.
O desembargador Lourival Serejo, presidente da Comissão de Documentação, Revista, Jurisprudência e Biblioteca do TJMA, fez a apresentação da Biblioteca e agradeceu o empenho e sensibilidade da gestão atual do presidente Cleones Cunha e da anterior, com a desembargadora Cleonice Freire, no atendimento das reivindicações capitaneadas por Serejo.
“É uma satisfação inaugurar nesse prédio histórico, as novas instalações da biblioteca do Judiciário, com equipamentos modernos, acervo renovado e trazendo em destaque as nossas obras históricas, como o livro mais antigo, os Alvarás de Dom José I, raríssimo no cenário nacional”, frisou o desembargador Lourival.
Serejo enfatizou que hoje na nova visão, biblioteca não é mais um depósito de livros. “A biblioteca é um cenário de pesquisa de estímulo a novidades, onde se busca envolver todos o que estão a sua volta, chamando, não só esperando, provocando para que as pessoas se aproximem”, salientou.
Durante a inauguração foram apresentados projetos desenvolvidos no setor, como o “Tempo, tempo, tempo, tempo, vou te fazer um pedido”, que identifica, organiza e preserva o acervo raro do TJMA; “Troca-troca de conhecimento”; a Biblioteca Infantil; e “Uma pausa para a leitura”.
LIVRO DE TESTAMENTOS - No ato solene foi também foi lançado o 3º volume do Livro de Registro de Testamentos Maranhenses. O livro faz parte do Projeto de Transcrição e Divulgação do Acervo de Testamentos que é realizado pela Coordenadoria de Biblioteca e Arquivo do TJMA, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão (FAPEMA). A iniciativa inédita, que lançou em maio os dois primeiros volumes do livro, reúne transcrições de registros de testamentos dos anos 1751/1756; 1781/1791 e 1790/1795.
A placa de inauguração foi descerrada pelo presidente do TJMA, desembargador Cleones Cunha, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Anildes Cruz; os desembargadores Lourival Serejo e Jamil Gedeon; pela esposa Elimar Silva; pelos irmãos Terezinha Rego (farmacêutica) e Fran Figueiredo (professor de Direito) e demais familiares. A solenidade foi encerrada com a benção do diácono e servidor do TJMA, Renato Fontoura.

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