Ministro Edson Fachin manda arquivar inquérito de Lindbergh Farias na Lava Jato.

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Inquérito para investigar senador havia sido aberto em 2015 para apurar fatos 

narrados na delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.


O  ministro Luiz Edson Fachin, relator no Supremo Tribunal Federal da 
Operação Lava Jato, determinou o arquivamento do inquérito aberto para 
investigar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Fachin atendeu a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, que disse não ter encontrado elementos suficientes para o
prosseguimento da investigação.
O inquérito foi aberto em março de 2015 para apurar fatos narrados na
delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Segundo Costa, quando candidato ao Senado em 2010, Lindbergh teria solicitado R$ 2 milhões da cota do PP relativa ao esquema de corrupção
na Petrobras.
Lindbergh era alvo de investigação por suspeita de corrupção passiva
qualificada e lavagem de dinheiro. Em novembro do ano passado,
relatório da Polícia Federal já havia recomendado o arquivamento.
Conforme o procurador, "não se vislumbra outras medidas que possam
ser adotadas, neste momento, para o integral esclarecimento das
hipóteses levantadas".
"Os resultados das diligências realizadas, conquanto não infirmem as mencionadas declarações, não foram capazes de reforçá-las,
persistindo até mesmo dúvidas em relação a circunstâncias essenciais
dos fatos aqui versados, tais como o local da primeira reunião entre o 
investigado e o ex-diretor da petrolífera e a suposta pessoa que teria 
repassado os dois milhões de reais."
Pelo entendimento consolidado do STF, o procurador é o titular da ação 
penal em relação a pessoas com foro privilegiado e cabe a ele decidir o
que investigar.
Geralmente, quando a Procuradoria pede arquivamento ou investigação,
STF autoriza e somente monitora se a condução do caso está dentro da 
lei.
Senator Lindbergh Farias, from Workers Party (PT), speaks during the Senate impeachment trial of Brazilian suspended President Dilma Rousseff at the National Congress in Brasilia on August 25, 2016. The impeachment trial of Brazil's first woman president, Dilma Rousseff, got underway Thursday with high expectations that the suspended leader of Latin America's biggest economy will be sacked within days. / AFP PHOTO / EVARISTO SA ORG XMIT: ESA384

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